Copa do Mundo

Todo poder às bolinhas: olhos do mundo acompanham sorteio da Copa do Mundo 2026

Evento de Gala no John Kenndy Center, às 14h, define os 12 grupos da maior edição da história do torneio com 48 seleções na caça ao título em três países-sede

Washington (EUA) — O Kennedy Center ficará pequeno para o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo, hoje, às 14h (de Brasília), por causa do grande número de jornalistas e das 48 seleções, número aumentado justamente a partir desta edição. Antes, eram 32 países. Com isso, teremos 104 jogos a partir de 11 junho contando com a decisão, no MetLife Stadium, em New Jersey, cidade vizinha a Nova York, em 19 de julho. Com 16 seleções a mais, o número de credenciados aumentou e o espaço no anfiteatro não comporta todos.

A capital norte-americana não respira o clima do sorteio. Por mais que Messi tenha sido um diferencial para a Major League Soccer (MLS), o americano não se liga muito no futebol (soccer). Ele gosta é do basquete, do futebol americano da NFL, do beisebol.

Haverá algum interesse, pois a Seleção dos Estados Unidos, por ser uma das sedes, estará na disputa, mas esperava-se um pouco mais de calor humano. A imprensa internacional pergunta o que está acontecendo com o time brasileiro, que anda sem credibilidade. Neymar é uma incógnita e Vini Júnior não vive um bom momento no Real Madri, embora seja muito conceituado com o técnico, Carlo Ancelotti.

Mesmo sendo cabeça de chave, o Brasil, que sempre chega como um dos favoritos à conquista, dessa vez não tem mais o apelo de outrora. Espanha, Argentina, Portugal, Inglaterra, França e Holanda são as seleções mais faladas por aqui, pois vivem um momento ímpar. A Inglaterra, por exemplo, se classificou vencendo todos os jogos, e talvez tenha a melhor safra dos últimos tempos. A Argentina, atual campeã, tem uma base de 2022 e um time ainda mais renovado, que terá em Messi, mais uma vez, seu maior protagonista.

O Brasil vive um momento conturbado, com uma CBF desmoralizada, tentando juntar os cacos de gestões passadas. Se não conquistar o hexa, superará o maior jejum, que é de 24 anos, de 1970 a 1994. Quando a bola rolar no torneio, em 11 de junho, completaremos o mesmo tempo sem pôr a mão na Copa Fifa. O futebol brasileiro agoniza com times quebrados, arbitragem vergonhosa e poucos jogadores de nível, haja vista o número de estrangeiros que atua no nosso futebol.

O sorteio dos grupos é hoje, mas o chaveamento será decidido amanhã, e aí sim saberemos se o Brasil vai ficar na Costa Leste, como preferem dirigentes e jogadores, ou na Costa Oeste, mais precisamente em Seattle, como deseja o técnico Carlo Ancelotti.

 


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