
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou que realizará, na sexta-feira (4/7) — em horário que ainda será divulgado — uma live para sanar as dúvidas dos concurseiros interessados em participar da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado, cujo edital foi publicado na segunda-feira (30/6) em edição extra do Diário Oficial da União.
Ao todo, o CNU 2 ofertará 3.652 vagas distribuídas entre 32 órgãos federais. Do total de oportunidades, 3.144 são destinadas a cargos de nível superior e 508 para nível intermediário. Há previsão de preenchimento imediato de 1.172 vagas.
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As inscrições estarão abertas a partir desta quarta-feira (2/7). Interessados poderão se inscrever por meio do site da FGV, banca organizadora do certame, até 20 de julho. O candidato poderá escolher todos os cargos e suas respectivas especialidades ofertadas em um único bloco temático.
O valor da taxa de inscrição será de R$ 70 para todos os cargos. Podem pedir isenção total do pagamento do valor da inscrição os candidatos que tem inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); os doadodres de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde; ser ou ter sido bolsista do Programa Universidade para Todos(Prouni); ou ser ou ter sido financiado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A isenção poderá ser pedida entre os dias 2 e 8 de julho.
Nesta nova edição os candidatos farão as provas objetivas e as provas discursivas em datas diferentes. Os exames serão aplicadas em 228 cidades, distribuídas pelas cinco regiões do país, em 5 de outubro e 7 de dezembro, respectivamente.
O governo também adotou para esa segunda edição uma ação afirmativa para equiparar o percentual de mulheres classificadas para a segunda fase do certame. O mecanismo será adotado sempre que for averiguado percentual menor do que 50% em cada cargo/especialidade e em cada modalidade de concorrência de vagas. Nesse novo CNU foi aplicado o percentual de 30% previsto na nova Lei de Cotas, das quais 25% serão para pessoas negras; 3% para pessoas indígenas; e 2% para pessoas quilombolas. O edital também assegurará a aplicação da cota de 5% para Pessoas com Deficiência (PcD).
Conforme explicou a ministra, a ação afirmativa anunciada pelo ministério não se trata de cotas. "Não é uma reserva de vaga para mulheres (...) Mas vamos fazer uma equiparação do percentual de mulheres que passam da primeira para a segunda etapa", ressaltou a ministra.