EDUCAÇÃO

"O cidadão precisa socializar" diz secretária sobre proibição de celulares

Secretária de Educação Hélvia Paranaguá esteve na abertura do ano letivo no Colégio Cívico Militar (CCM) CED 07 de Ceilândia

Bruna Pauxis
postado em 10/02/2025 08:49 / atualizado em 10/02/2025 09:00
A chefe da pasta, que afirmou que as expectativas são altas para este primeiro ano com a lei -  (crédito: Cássia André/CB/DA Press)
A chefe da pasta, que afirmou que as expectativas são altas para este primeiro ano com a lei - (crédito: Cássia André/CB/DA Press)

Com a Lei nº 15.100/2025, o ano escolar nas escolas públicas no Distrito Federal começou, oficialmente, sem celulares. Nesta segunda-feira, cerca de 470 mil alunos do DF voltaram às salas de aula e muitos sequer trouxeram o aparelho na mochila, visto que a proibição se estende para o horário de intervalo entre as aulas.

A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, afirmou que as expectativas são altas para este primeiro ano com a lei que proíbe o uso do celular. “É essencial que o aluno não tire o foco das aprendizagens, ter uma boa formação geral básica. E durante o recreio, a socialização é importante. O cidadão precisa socializar”, declarou a secretaria durante a abertura do ano letivo no Colégio Cívico Militar (CCM) CED 07 de Ceilândia.

Aprovação nos vestibulares

Hélvia Paranaguá também celebrou a notícia que 10% dos aprovados em medicina na Universidade de Brasília (UnB) são alunos de instituições públicas. “De 20 vagas, dois são estudantes da rede pública. E são meninos periféricos, uma de Recanto das Emas e outro de Brazlândia”, contou.

Segundo a secretária, ainda estão sendo levantados dados sobre o quantitativo total de estudante de escolas públicas aprovados nos vestibulares, mas o número é positivo. “São centenas de estudantes e a gente comemora muito”, ressaltou.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação