O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não será apenas uma porta de entrada para o ensino superior brasileiro. O Ministério da Educação confirmou, neste domingo (16/11), que, a partir de 2026, a prova será utilizada como ferramenta oficial de avaliação do ensino médio, produzindo diagnósticos sobre aprendizagem, desigualdades regionais e impacto das políticas públicas.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda não divulgou o balanço de participação e abstenção deste domingo (16/11), mas confirmou a mudança para os próximos anos. A estratégia atende a demanda de especialistas e aproxima a prova de sua função original, ao mesmo tempo em que fortalece o vínculo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Segundo o Inep, o objetivo é usar o desempenho dos estudantes para identificar gargalos, orientar redes de ensino e monitorar a implementação do novo ensino médio. Os indicadores gerados passarão a compor estudos e relatórios que servirão de referência para secretarias estaduais e municipais.
Além da revisão no papel do Enem, o Inep e MEC estudam expandir a aplicação do exame para países do Mercosul, permitindo que estudantes de Argentina, Paraguai e Uruguai realizem a prova.
Segundo o Ministro da Educação, Camilo Santana, as provas serão elaboradas em língua portuguesa e abrirão portas para brasileiros e estrangeiros que buscam uma vaga na universidade. A proposta, ainda em fase de pesquisa, envolve debates sobre padronização curricular, logística internacional, segurança, certificação e reconhecimento de notas.
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