À medida que os estudantes começam a chegar aos locais de prova para o segundo dia do Enem, neste domingo (16/11), o clima é de expectativa e ansiedade. Mesmo após o primeiro dia, considerado por muitos o mais interpretativo e menos técnico, é na prova de matemática e ciências da natureza que boa parte dos candidatos sente o peso da responsabilidade.
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Thayna Gonçalves, de 26 anos, já é estudante da UnB e está prestes a concluir o curso de fisioterapia. Morando na Casa do Estudante, ela volta ao Enem em busca de uma segunda graduação. “Eu quero muito passar em ciência da computação como primeira opção, ou computação e licenciatura, aqui na UnB mesmo”, conta. Apesar da experiência acadêmica, ela admite que a etapa de hoje a deixa apreensiva: “Eu estou um pouquinho ansiosa, porque hoje é o meu segundo dia. Eu não sei muito de matemática, mas sei muito da parte das biológicas. Fico meio a meio.”
Para Lorena Ferreira, de 18 anos, tudo é novidade. Prestando a prova pela primeira vez, ela admite que a ansiedade é difícil de controlar. “Muito. É a primeira vez que eu faço, então a ansiedade está a mil”, diz. Mesmo assim, ela avalia o primeiro dia com certo alívio: “Foi bom, teve uns perrengues, mas deu certo, graças a Deus”. O sonho dela é cursar Enfermagem.
Carla Tumbalalá, de 20 anos, vive a terceira tentativa no Enem e busca uma vaga em direito na UnB. Apesar da experiência, o nervosismo permanece. “Estou bem ansiosa, porque eu creio que fui melhor na prova de humanas. Agora eu não sou tão boa em exatas, mas espero que eu me saia bem”, afirma, enquanto se prepara para enfrentar a maratona de hoje.
Entre rostos tensos, também há quem leve o momento com naturalidade. Giovana Rocha, de 17 anos, quer cursar administração e demonstra uma tranquilidade incomum para o dia. “Sinceramente eu não tô nem um pouquinho nervosa, eu já esperava isso”, diz. O nervosismo dela vem da confusão para encontrar a sua sala: “Eu tô nervosa só pra chegar no local porque eu esqueci onde é, infelizmente.”
Já Francisco Ranne, de 18 anos, encara hoje como a prova mais importante de sua vida. Embora esta seja sua terceira participação no Enem, é a primeira vez “valendo”, depois de duas como treineiro. “O coração está muito ansioso, está batendo a mil, porque é praticamente a prova da nossa vida”, afirma.
Ele sonha em cursar história na UnB e acredita que, apesar de não ser o curso mais concorrido, a exigência de bom desempenho é inevitável. Sobre o primeiro dia, ele se mostra confiante: “Gostei bastante da prova. Nunca é fácil, mas foi humanas e linguagens, uma área que eu domino mais. Hoje, zero expectativas, mas acho que vai dar tudo certo.”
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