
Uma mulher matou 60 cobras-pítons em 10 dias e foi a grande vencedora de um desafio ambiental, proposto pelas autoridades do estado da Flórida, nos Estados Unidos. Ela faturou U$ 10 mil, equivalendo a R$ 54 mil reais.
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O desafio, que ocorre anualmente, tem regras um tanto peculiares: não pode utilizar armas de fogo, cães ou outros animais na caçada para matar as cobras. Ou seja, tem que ser "no braço", o mais humanamente possível.
Apesar de parecer loucura participar de um desafio desse tipo, o evento contou com 934 participantes de 30 estados e do Canadá, segundo a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida (FWC).
A prova durou 10 dias, realizada entre os dias 11 e 21 de julho. O objetivo é remover da natureza o maior número de pítons de Everglades. E assim, ao todo, 294 répteis foram retirados da região.
"O número recorde de pítons invasoras removidas dos Everglades durante a competição deste ano é uma grande vitória para a vida selvagem nativa", disse o presidente da FWC, Rodney Barreto, em um comunicado publicado pela revista "People". "Os esforços coletivos são essenciais para continuar a enfrentar as ameaças que os pítons-birmanesas representam para a vida selvagem e os ecossistemas nativos da Flórida", afirmou.
Durante a entrega do prêmio no último dia 13, a grande vencedora do desafio foi chamada de "nova rainha de Everglades". O estado da Flórida enfrenta sérios problemas com a presença excessiva de cobras pítons, que não são naturais do ecossistema da região. Ou seja, causa desequilíbrios por não possuir predadores e impactam diretamente a fauna nativa.
A cobra, que é de origem asiática, adentrou o estado norte-americano como resultado do comércio de animais de estimações exóticas. As fêmeas colocam de 50 a 100 ovos por vez, e sem um predador natural na região, a proliferação do réptil é quase que incontrolável.
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