MST

Deputado vai à PGR pedir prisão de Stedile, líder do MST

Segundo o deputado Evair de Melo, as declarações de Stedille de que o MST iria aumentar o número de invasões de terras em 2024 incitam a desordem e a criminalidade

João Pedro Stedile é o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) -  (crédito: Reprodução / Internet)
João Pedro Stedile é o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - (crédito: Reprodução / Internet)
postado em 25/01/2024 20:21

O deputado Evair de Melo (PP-ES) entrou com uma solicitação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) para abertura de inquérito e execução de prisão preventiva contra o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o ativista João Pedro Stedile.

De acordo com Evair de Melo, as recentes declarações de Stedile, de que o MST iria aumentar o número de invasões de terras em 2024, "incitam a desordem e a criminalidade".

"Há pouco, solicitamos a PGR a imediata abertura de inquérito e prisão preventiva de João Pedro Stedile por incitar NOVAMENTE a desordem e a criminalidade, anunciando que os terroristas do MST seguirão fazendo invasões ilegais pelo país. Chega de terrorismo no campo!!!!CADEIA, JÁ!", escreveu.

No documento, o parlamentar cita recente entrevista de Stedile na qual ele teria apontado que as "dificuldades" dos sem-terra farão com que as invasões aumentem ainda mais. "Se o governo não toma a iniciativa, a crise capitalista continua se aprofundando", declarou. "O ser humano não é igual ao sapo, que o boi pisa, e ele morre sem dizer nada. Vai haver muito mais luta social".

O deputado argumenta ainda que no ano passado, durante o primeiro ano do novo mandato de Lula, foram 71 invasões. Ele diz que o número foi superior ao total dos quatro anos anteriores do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando ocorreram 62.

"Impende ressaltar que em 2023 o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, proferiu a mesma notícia, a qual foi concretizada, de que o movimento empreenderá invasões de terras em todos os estados da federação a partir do mês de abril", concluiu no ofício.

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