ATOS GOLPISTAS

O que significa Tempus Veritatis, nome da operação da PF contra golpistas

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (8/2), operação contra atos golpistas; Jair Bolsonaro, Braga Netto e Anderson Torres são alvos

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu uma entrevista exclusiva ao 3 em 1 nesta segunda-feira (29) contando detalhes da operação da Polícia -  (crédito: Reprodução/Video)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu uma entrevista exclusiva ao 3 em 1 nesta segunda-feira (29) contando detalhes da operação da Polícia - (crédito: Reprodução/Video)
Melissa Souza* - Estado de Minas
postado em 08/02/2024 10:32 / atualizado em 08/02/2024 10:36

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de atos golpistas. Entre os alvos da operação, estão Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto, o general Augusto Heleno, os ex-ministros da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, além de outros militares e aliados políticos do ex-presidente da República.

“Tempus Veritatis” significa ”hora da verdade” em latim, e coloca em xeque a teoria de que as eleições de 2022 teriam sido fraudadas e que o exército poderia intervir para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantivesse no poder.

Ao todo, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas -inclusive o de Bolsonaro- e suspensão do exercício de funções públicas.

Segundo fontes da PF ouvidas pela BBC News Brasil em caráter reservado, aliados e ex-assessores de Bolsonaro estão entre os detidos em prisão preventiva. Outros ex-ministros e aliados são alvo de mandados de busca e apreensão.

Entre os nomes aparecem os dos ex-assessores Marcelo Camara, Filipe Martins e Rafael Martins de Oliveira. O militar Bernardo Romão Correa Neto também tem mandado de prisão, mas está no exterior.

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