Parceria

Lula e Macron devem participar do batismo de submarino no RJ

O submarino Tonelero será lançado ao mar em cerimônia na próxima quarta (27/3) em Itaguaí, litoral do Rio de Janeiro. Janja será a madrinha de batismo da embarcação

O submarino Tonelero é o terceiro a ser entregue pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), realizado em parceria com a França -  (crédito: Divulgação/Agência Marinha de Notícias)
O submarino Tonelero é o terceiro a ser entregue pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), realizado em parceria com a França - (crédito: Divulgação/Agência Marinha de Notícias)
postado em 20/03/2024 17:49 / atualizado em 20/03/2024 17:50

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder francês, Emmanuel Macron, devem participar na próxima quarta-feira (27/3) do lançamento ao mar do submarino Tonelero, de fabricação brasileira. O evento ocorrerá em Itaguaí, litoral sul do Rio de Janeiro.

A embarcação faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), fruto de uma parceria estratégica firmada em 2008 entre os dois países. O projeto prevê a construção de quatro submarinos de propulsão convencional, e um nuclear.

Lula e Macron vão visitar o Complexo Naval de Itaguaí na próxima semana. Embora a participação dos dois no batismo do Tonelero não esteja oficialmente confirmada, a Marinha do Brasil afirmou, em nota, que "há a expectativa" da presença de ambos. Além disso, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, será a madrinha de batismo da embarcação.

Defesa da costa

O Prosub já entregou dois submarinos: o Riachuelo e o Humaitá. O lançamento ao mar do Tonelero não é a entrega final, mas o início de uma rodada de testes de estabilidade e dos sistemas de navegação e combate. Ainda está prevista a entrega do Angostura e do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, o Álvaro Alberto, no âmbito do programa.

O Tonelero tem mais de 71 metros de comprimento e desloca 1.870 toneladas de água quando submerso. Segundo a Marinha, o projeto é estratégico para a defesa nacional, já que a presença de submarinos na costa brasileira pode dissuadir ações hostis. As embarcações possuem grande capacidade bélica, e são de difícil detecção. Os projetos são baseados na classe francesa Scorpène de submarinos.

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