
Um edital encerrado nesta semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF) prevê a destinação de R$ 83,9 milhões para a segurança de ministros da Corte. Além disso, o recurso também será empregado na defesa do patrimônio, que envolve o edifício sede, alvo dos atentados de 8 de janeiro de 2023.
As preocupações com a segurança aumentaram após os ataques e ganharam mais atenção na iminência do julgamento de acusados de tentativa de golpe de Estado. Entre os indiciados pela Polícia Federal no caso está o ex-presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente a denúncia contra os acusados ainda em fevereiro, ou seja, no próximo mês.
O julgamento deve ocorrer no primeiro semestre deste ano. O edital previa um custo de R$ 101 milhões em dois anos. Porém, o valor contratado foi de R$ 83,9 milhões, oferecido pela Esparta, empresa vencedora do processo. Serão contratados 230 seguranças, armados com pistolas 380 e coletes à prova de balas.
Das pessoas contratadas, 60 serão motoristas e os demais farão a segurança dos magistrados em Brasília, nos estados de origem, como São Paulo e Minas Gerais e em viagens pelo Brasil e no exterior. Os seguranças devem ser capazes de atuar em ataques criminosos, responder a disparos de arma de fogo e atuar na mobilização de suspeitos.
O contrato unifica o serviço que hoje é realizado por cinco empresas e entra em vigor no dia 1° de fevereiro. Os seguranças terão salários de R$ 3 a R$ 7 mil e podem receber extras por viagem.
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