
A Câmara dos Deputados começou a montar na quarta-feira (22/1) as cabines onde os deputados vão votar para eleger o próximo presidente da Casa. A eleição está marcada para 1º de fevereiro, um sábado, e deve confirmar o favoritismo de Hugo Motta (Republicanos-PB), que tem o apoio do atual presidente, Arthur Lira (PP-AL) e dos partidos com mais cadeiras.
Os parlamentares só poderão votar presencialmente. As urnas serão dispostas no Salão Verde e dentro do Plenário Ulysses Guimarães. Na data, também serão escolhidos os ocupantes da nova Mesa Diretora da Câmara, incluindo o 1º e 2º vice-presidentes.
O primeiro substitui o presidente em sua ausência e revisa requerimentos de informações e resoluções; já o segundo também pode substituir o presidente, mas é responsável pela interlocução com Câmaras Municipais e analisar pedidos de ressarcimento com despesas médicas dos parlamentares.
Há, ainda a eleição do 1º, 2º, 3º e 4º secretários, que são responsáveis por questões administrativas da Casa, como recursos humanos, credenciamento de imprensa, relações internacionais, licenças médicas e os apartamentos funcionais dos deputados.
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No dia da votação, os partidos poderão oficializar a formação de blocos parlamentares até às 9h. Depois, às 11h, os líderes partidários participarão de uma reunião para a escolha dos integrantes da Mesa Diretora. As candidaturas poderão ser registradas até às 13h30. Às 16h, os deputados se reúnem para a sessão preparatória para a eleição.
No Senado, a eleição está marcada para ser realizada no mesmo dia. O favorito é Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já ocupou o cargo de 2019 a 2021. Ele é apoiado pelo atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cuja aproximação com o governo Lula (PT) tem sido vista nos bastidores como um forte indício de que ele se tornará ministro. O Executivo pretende fazer trocas no primeiro escalão da Esplanada depois da eleição no Congresso.