
O vereador Carlos Bolsonaro ironizou o indiciamento pela Polícia Federal na investigação da chamada Abin Paralela — um esquema de espionagem ilegal montado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). "Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência", disse Carlos na rede social X.
Atualização feita 23h20 do dia 17 de junho: diferente do informado anteriormente pela PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro não foi indiciado pelo caso. A Polícia Federal apontou indícios de autoria e materialidade de Bolsonaro no caso, mas entendeu que o ex-presidente já foi indiciado por organização criminosa no caso da tentativa de golpe de Estado e, por isso, não o indiciou novamente neste caso.
Além do vereador, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin, também foi indiciado. Ao todo, 35 pessoas foram indiciadas.
A investigação da Polícia Federal indica que policiais, servidores e funcionários da Abin formaram uma organização criminosa para monitorar pessoas e autoridades públicas. Entre as autoridades monitoradas estavam o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Política
Política
Política
Política
Política
Política