
O Ministério das Relações Exteriores comunicou, na noite desta sexta-feira (25/7), que acompanha relatos de empresários brasileiros com dificuldades de exportar produtos à Venezuela. A nota, enviada ao Correio, diz que o Itamaraty, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), averígua a situação.
O comunicado refere-se à alegação que circulou, na tarde desta sexta-feira (25), de que a Venezuela taxou produtos brasileiros entre 15% a 77%. Essa tarifa, no entanto, não foi confirmada pelo governo brasileiro. Na quinta-feira (25/7), o MDIC havia informado ter recebido relatos sobre dificuldades enfrentadas por exportadores brasileiros na Venezuela.
"O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) recebeu relato sobre dificuldades enfrentadas por exportadores brasileiros na Venezuela. O tema está sendo acompanhado em coordenação com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que acionou a Embaixada do Brasil em Caracas. A Embaixada, por sua vez, já está em contato com autoridades venezuelanas para esclarecer a situação, ao tempo em que o MDIC está em diálogo com representantes do setor produtivo para reunir informações mais detalhadas sobre os casos reportados. Até o momento, ainda não está claro o que motivou a decisão do governo venezuelano de retomar a cobrança de tarifas comerciais sobre produtos brasileiros, violando um acordo firmado entre Brasília e Caracas em 2014", informou a nota do MDIC.
"A Embaixada do Brasil em Caracas está apurando, junto às autoridades venezuelanas responsáveis, elementos para esclarecer a natureza da situação, com vistas à normalização da fluidez no comércio bilateral, regido pelo Acordo de Complementação Econômica nº 69 (ACE 69), que veda a cobrança de imposto de importação entre os dois países", diz.
Confira o comunicado na íntegra:
"O Ministério das Relações Exteriores (MRE) tem acompanhado, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os relatos sobre dificuldades enfrentadas por exportadores brasileiros na Venezuela.
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