Justiça

Por exames, Bolsonaro pede autorização ao STF para deixar prisão domiciliar

Defesa sustenta que o ex-presidente está com crises de soluços e deve passar por avaliação médica

O ex-chefe do Planalto está em prisão domiciliar desde o último dia 4 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
O ex-chefe do Planalto está em prisão domiciliar desde o último dia 4 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o político possa passar por novos exames médicos para reavaliar sintomas de refluxo e soluços refratários. O ex-chefe do Planalto está em prisão domiciliar desde o último dia 4 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes. 

Os advogados solicitaram que Bolsonaro possa deixar a prisão domiciliar neste sábado (16/8) para passar por uma avaliação médica. No pedido encaminhado à Corte, é informado que os exames deverão durar de 6 a 8 horas.

Entre os exames indicados estão coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia. "A depender dos resultados, poderão ser indicadas complementações diagnósticas e/ou medidas terapêuticas adicionais", diz o pedido. 

"A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde do peticionante", escreve a defesa de Bolsonaro.

Moraes decretou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro por causa do descumprimento de medidas cautelares já impostas pela Corte. Segundo o magistrado, houve a publicação nas redes sociais de falas feitas pelo ex-presidente durante as manifestações bolsonaristas realizadas um dia antes. O conteúdo foi postado por apoiadores, incluindo os filhos do político, como deputado licenciado Eduardo Bolsonaro — que está nos Estados Unidos.

Para Moraes, as divulgações demonstraram que houve a continuidade da tentativa de coagir o Supremo e obstruir a Justiça. Bolsonaro não pode receber visitas, a não ser de seus advogados e outras pessoas previamente autorizadas pelo STF. O ex-chefe do Planalto também está proibido de usar aparelho celular, diretamente ou por meio de terceiros.  

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postado em 12/08/2025 15:03 / atualizado em 12/08/2025 15:15
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