Guerra comercial

Lula nega violação de direitos humanos ao reagir a relatório dos EUA

Presidente brasileiro acusa Washington de criar "imagem de demônio" contra países com os quais entra em conflito

Presidente Lula em conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), durante cerimônia de assinatura da MP
Presidente Lula em conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), durante cerimônia de assinatura da MP "Brasil Soberano", no Planalto - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu nesta quarta-feira (13/8) a um relatório divulgado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos que aponta deterioração da situação dos direitos humanos no Brasil. Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o petista rejeitou as críticas e acusou Washington de adotar uma postura seletiva e política no tratamento do tema.

“Ninguém está desrespeitando regras de direitos humanos como estão tentando apresentar ao mundo. Os nossos amigos americanos, toda vez que resolvem brigar com alguém, tentam criar uma imagem de demônio contra as pessoas que eles querem brigar”, disse Lula, em tom incisivo.

O documento norte-americano, publicado ontem (12), menciona diretamente o presidente e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto também critica a prisão de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que respondem no STF por tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023.

Para Lula, antes de acusar o Brasil, os Estados Unidos deveriam examinar a própria conduta. “Agora, querer falar em direitos humanos no Brasil... Tem que olhar o que acontece no país que está acusando o Brasil”, apontou.

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postado em 13/08/2025 16:00
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