
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um encontro, nesta quarta-feira (13/8), com o professor e cientista político norte-americano Steven Levitsky. A reunião com o autor do best-seller Como as Democracias Morrem ocorreu no Palácio do Planalto.
Em publicação nas redes sociais, Lula compartilhou foto do encontro e lembrou a tentativa de golpe de Estado que culminou no 8 de janeiro de 2023. "Vivemos uma tentativa de golpe. Planos para assassinar autoridades e manter no poder um grupo político que perdeu as eleições presidenciais. Tudo isso culminou no 8 de janeiro de 2023, que ficou marcado pelo rastro de destruição nas sedes dos Três Poderes", escreveu.
Lula finaliza citando a importância do autor em momentos de ascensão do extremismo. "Em momentos onde o extremismo tenta subverter os princípios básicos da sociedade brasileira, inclusive o voto popular, é sempre importante ouvir vozes que defendem a democracia".
Veja:
Hoje recebi no Palácio do Planalto o Professor Steven Levitsky, cientista político e autor do best-seller “Como as Democracias Morrem”.
— Lula (@LulaOficial) August 13, 2025
Vivemos uma tentativa de golpe. Planos para assassinar autoridades e manter no poder um grupo político que perdeu as eleições presidenciais.… pic.twitter.com/iMrcLd3W0p
Elogios de Levitsky
O cientista político avaliou, em evento sediado no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, nesta quarta (13/8), que o supremo Tribunal Federal (STF) tem agido de forma pertinente diante dos movimentos antidemocráticos acontecidos no Brasil. Ao mencionar a necessidade de indivíduos e instituições de levantarem-se, afirmou que as democracias "não conseguem se defender sozinhas”.
"Acho que o tribunal agiu absolutamente certo ao defender a democracia de forma agressiva. As democracias não conseguem se defender sozinhas. Elas não podem ser defendidas passivamente, à distância", pontuou ele. Ele, também, avaliou a Suprema Corte Brasileira como uma das mais poderosas da história da América Latina, e, atualmente, uma das mais poderosas do mundo. Também colocou a atuação do STF como importante para punir tentativas de destruir a democracia.
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