
Em tom de pré-campanha à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), defendeu a necessidade da pluralidade de candidaturas e criticou o excesso de burocracia enfrentado pelo setor produtivo. Ao traçar planos de um eventual governo federal, o político apresentou três eixos centrais. O primeiro diz respeito ao que Caiado chamou de "pacificação", no qual seria concedida anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. A fala ocorreu durante evento do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) nesta quarta-feira (22/10).
“A primeira coisa que eu vou fazer é pacificar o Brasil e acabar com essas divisões. No mesmo dia, vou encaminhar um projeto para classificar como terrorismo a atuação de facções no país”, anunciou. O terceiro ponto, disse o governador, será convocar os poderes constituídos para um diagnóstico conjunto da situação nacional. “Hoje, você não sabe se vivemos um presidencialismo, um semi parlamentarismo, uma anarquia ou nada. É uma desordem institucional. Quando eu assumir, o Brasil terá presidente da República, alguém que dá as ordens e decide o funcionamento do país”, declarou.
Caiado afirmou que o país precisa de responsabilidade e diversidade de nomes na disputa eleitoral para resistir ao que chamou de “máquina de triturar” adversários. “Eu defendo a pluralidade de candidatos à Presidência da República. Por um motivo só: se sair um sozinho, ninguém aguenta a máquina de triturar, porque eles (a oposição) sabem usá-la”, disse. O governador mencionou os nomes de Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Júnior (PR) e Romeu Zema (MG) como potenciais aliados de um mesmo campo político.
Durante o discurso, Ronaldo Caiado também aproveitou para reiterar a confiança na transição do governo goiano para o vice, Daniel Vilela (MDB), e destacou os resultados de sua gestão. “Vou entregar ao Daniel um Estado com total equilíbrio fiscal e transparência nas contas públicas. Goiás recebeu nota 100 da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil”, afirmou. Ele também citou a parceria com a governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), como exemplo de cooperação regional.
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