O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, criticou por meio de sua conta no X (antigo Twitter), nesta sexta-feira (31/10), a criação do consórcio de governadores, apelidado de “Consórcio da Paz”. O anúncio foi feito ontem (30), por sete governadores de direita em combate ao crime organizado, logo após a operação no Rio de Janeiro que deixou ao menos 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha.
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O consórcio, que além do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, conta com a participação de Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Ronaldo Caiado (Goiás), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem o objetivo de integrar os governos para troca de informações de inteligência, apoio financeiro e de contingente policial.
A crítica de Lindbergh ocorreu pois a proposta de emenda à Constituição (PEC) 18/2025, que propõe alterações na segurança pública e tramita na Câmara dos Deputados, tem o mesmo objetivo proposto pela cúpula da oposição e vai mais além.
“[O presidente] Lula propõe a PEC da Segurança para unir forças no combate ao crime com inteligência, tecnologia e integração entre União, Estados e Municípios, e reforçar a atuação integrada da PF, Receita, COAF e MP no rastreamento e bloqueio de bens ilícitos, [mas] alguns governadores da direita preferem o uso político da barbárie e transformam a tragédia em palanque eleitoral”, afirmou o parlamentar.
Lindbergh ainda frisou que, enquanto o governo federal investe em ações reais, como mostrou a Operação Carbono Oculto, que desarticulou redes criminosas com cooperação institucional e inteligência financeira, "os governadores da direita tentam impor pautas populistas e inconstitucionais como pena de morte, prisão perpétua e a equiparação do crime organizado ao terrorismo, abrindo caminho ao entreguismo da soberania nacional e à retórica dos traidores da Pátria". “Segurança pública se faz com integração federativa em defesa da soberania e não entregando o Brasil para estrangeiros”, acrescentou.
Atualmente, a PEC que chegou a ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em julho deste ano, está parada no Parlamento mas voltou a ter holofotes após a tragédia na capital carioca envolvendo o crime organizado.
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