
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, comemorou nesta quarta-feira (5/11) a nova fase da Operação Carbono Oculto, deflagrada hoje, que fechou 49 postos de combustível por suspeita de ligação com a facção PCC.
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Segundo ela, esse tipo de ação é o que defende a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, em tramitação no Legislativo, "sem demagogia e sem colocar em risco a soberania nacional", em referência à proposta da oposição para classificar as facções como organizações terroristas.
"Mais uma fase da Operação Carbono Oculto, desta vez no Piauí, Maranhão e Tocantins, desarticulou uma rede de fraude de combustíveis e lavagem de dinheiro da facção PCC. É parte do mesmo esquema bilionário envolvendo financeiras na Faria Lima que foi desmantelado no mês de agosto", escreveu a ministra em suas redes sociais.
"Mais uma vez, a Polícia Federal e a Receita agiram em coordenação com polícias estaduais e Ministério Público, seguindo o dinheiro sujo e usando a inteligência para prender os cabeças do crime. É isso que propõe a PEC da Segurança Pública, sem demagogia e sem colocar em risco a soberania nacional", acrescentou.
Mais uma fase da Operação Carbono Oculto, desta vez no Piauí, Maranhão e Tocantins, desarticulou uma rede de fraude de combustíveis e lavagem de dinheiro da facção PCC. É parte do mesmo esquema bilionário envolvendo financeiras na Faria Lima que foi desmantelado no mês de agosto.…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 5, 2025
Embate pela segurança pública
A fala ocorre em meio a um embate entre governo e oposição no Congresso sobre projetos de combate ao crime organizado, impulsionado pela megaoperação que deixou mais de 120 mortos no Rio de Janeiro na semana passada.
Enquanto o governo defende a PEC da Segurança, que aumenta a participação da União no combate ao crime, opositores defendem classificar as facções como organizações terroristas, endurecendo as punições.
O Planalto teme, no entanto, que a medida abra brechas para intervenções estrangeiras no país sob o pretexto de combater o terrorismo, como os Estados Unidos fazem atualmente na Venezuela.
"Quem tem medo da PEC da Segurança são os criminosos, seus agentes financeiros e os que exploram o medo com objetivo eleitoreiro", frisou ainda Gleisi.

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