RIO DE JANEIRO

Chefe do Comando Vermelho é baleado durante operação da PM no Rio

Carlos Henrique dos Santos, conhecido como Carlinhos Cocaína, é apontado como um dos líderes do tráfico de drogas na Cidade de Deus

Carlinhos era procurado pela polícia. O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro oferecia R$ 1 mil para quem tivesse informaçãoes sobre o paradeiro dele -  (crédito: Divulgação/Procurados)
Carlinhos era procurado pela polícia. O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro oferecia R$ 1 mil para quem tivesse informaçãoes sobre o paradeiro dele - (crédito: Divulgação/Procurados)
postado em 12/01/2024 09:33

Carlos Henrique dos Santos, conhecido como Carlinhos Cocaína, foi baleado durante operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, na Cidade de Deus, na madrugada desta sexta-feira (12/1), O criminoso é apontado como um dos chefes da facção Comando Vermelho e líder do tráfico de drogas no bairro carioca. 

Fontes policiais informaram ao Correio que Carlinhos Cocaína teria morrido após ser baleado. O criminoso trocou tiros com policiais ao resistir à prisão e estava acompanhado por outros três homens. Carlinhos era procurado pela polícia. O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro oferecia R$ 1 mil para quem tivesse informações sobre o paradeiro dele.

Com os criminosos, os policiais do 18º Batalhão de Polícia Militar apreenderam duas pistolas, um fuzil e um rádio de comunicação.

Segundo o portal Procurados, da Secretaria de Segurança Pública do estado, Carlinhos era um dos oito traficantes alvo de mandados de prisão expedidos pelo Plantão Judiciário, suspeitos de envolvimento na troca de tiros com policiais militares, durante um confronto em 2016, quando um helicóptero da PM caiu, matando quatro policiais.

Em 2019, a Polícia Civil identificou que Carlinhos Cocaína atuava como "braço financeiro" do Comando Vermelho e levava uma vida de luxo. Policiais identificados que o criminoso tinha uma mansão avaliada em R$ 2 milhões, presenteou a filha e outros membros da família com viagem à Disney, nos Estados Unidos e tinha outros 29 imóveis em nomes de terceiros, conhecidos como "laranjas".

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