DESABAMENTO

Carro está preso há um mês em ponte que desabou entre Tocantins e Maranhão

Operação de retirada dos veículos começou, com expectativa de que seja concluída até o fim desta semana

Ponte entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) desabou em 22 de dezembro de 2024 -  (crédito: Reprodução/Instagram/@vshenrique)
Ponte entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) desabou em 22 de dezembro de 2024 - (crédito: Reprodução/Instagram/@vshenrique)

O carro que ficou preso em uma fenda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira — que desabou entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) em 22 de dezembro de 2024 — está há um mês sobre o que sobrou da estrutura.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou, em nota, que a operação de retirada dos veículos que estão em cima da estrutura remanescente da ponte começou na terça-feira (21/1).

Técnicos do DNIT estão atuando na adequação das condições do encontro da ponte no lado de Aguiarnópolis, onde estão os caminhões e carros de passeio. A ação vai viabilizar a passagem dos veículos pelo local.

Após a execução dos serviços preliminares na estrutura que sobrou, as equipes vão retirar o caminhão mais próximo da saída da ponte. Na sequência, os demais veículos removidos. A expectativa é que a operação seja concluída até o fim desta semana.

Veja o vídeo:


"Para garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos na operação a estrutura remanescente está sendo monitorada dinamicamente, com tecnologia adequada para detectar pequenas movimentações na sua estrutura. Desse modo, o planejamento poderá ser redirecionado, caso as equipes observem movimentações na estrutura durante a operação", informou o DNIT.

Decisão da Justiça

Na terça-feira (21/1), a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Imperatriz determinou que o DNIT removesse, no prazo de até 10 dias, o veículo que está preso na ponte há um mês. O dono do carro foi quem entrou com a ação na Justiça Federal.

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Na impossibilidade de remoção por questões técnicas ou de segurança, o juiz Georgiano Rodrigues Magalhães Neto determinou que o DNIT forneça, em caráter provisório, outro veículo em condições equivalentes, ao autor da ação, a fim de evitar prejuízos às atividades profissionais dele, que atua como representante comercial no setor agropecuário.

Aline Gouveia
postado em 22/01/2025 14:31 / atualizado em 22/01/2025 14:32
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