O ministro da Educação, Camilo Santana , o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Arthur Chioro, anunciaram, nesta quarta-feira (2/7), um mutirão de atendimento médico em todas as regiões do país, marcado para o próximo sábado (5/7).
O Presidente da EBSERH garantiu a presença de 45 hospitais universitários para auxiliar o Sistema Único de Saúde (SUS), no que é o ponto mais crítico, o acesso à atenção especializada. Os hospitais universitários vão se mobilizar em todo o país para garantir a ampliação de acesso para cirurgias, exames e consultas. Até o momento, são mais de 1 mil cirurgias marcadas para sábado, mais de 1,2 mil consultas e 5,6 mil exames marcados para sábado.
“Além de uma prestação de relevância pro SUS, a participação das universidades federais neste esforço que o país está fazendo para enfrentar este grande dilema. Nós também temos uma enorme oportunidade de ampliar o espaço de formação dos nossos alunos de graduação, dos nossos residentes da área médica”. ressalta Arthur Chioro. que afirmou outros dois mutirões, um em setembro e outro em dezembro, além dos 166 eventos já realizados anteriormente neste ano.
De janeiro a junho houve uma ampliação e melhora significativa nos números, foram 89 mil cirurgias realizadas, 3,2 milhões de consultas especializadas e 5,4 milhões de exames complementares. Ampliando em 17% dos serviços prestados por hospitais universitários, com a expectativa de fechar o ano com 40% de produção.
Foram reduzidos 45% do tempo de fila de espera da cirurgia vascular, de 209 dias para 34 dias. Cirurgia oncológica, 37.5% do tempo de fila de 32 dias para 20 dias. em urologia, reduziu 50%, de 70 dias para 35 dias,, as cirurgias na área de urologia e mastologia, reduziu 45%. Apesar do aumento de números de pacientes, houve uma clara redução no tempo de espera. Segundo o Presidente do Grupo Hospitalar de Conceição (GHC), Gilberto Barrichello.
Haverá um credenciamento de clínicas e hospitais privados para o SUS, com investimentos de R$2 bilhões, por meio de um edital publicado às unidades privadas poderão se inscrever para oferecer serviços de acordo com a demanda local, com prioridade em oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, além de outras cirurgias prevalentes, totalizando cerca de 1300 procedimentos. Visando ampliar os serviços e não substituir serviços já prestados pelo SUS.
A Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AG SUS) e o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), serão responsáveis por identificar unidades de saúde adequadas e ociosas e contratarão empresas que forneçam profissionais, equipamentos, insumos e medicamentos necessários.
Além disso, a AG SUS e o GHC, visam cobrir a falta de assistência em locais remotos através de unidades móveis de saúde — quilombolas, comunidades do campo, floresta e águas, periferias, zonas rurais e de difícil acesso — a previsão é de 150 unidades móveis contratadas até 2026.
Qualquer unidade privada poderá se inscrever no edital, que será publicado na sexta-feira, clínicas, organizações sociais ou hospitais, com ou sem dívidas com a União, aqueles que possuem dívidas poderão quitá-las com serviços e aquelas que não possuem poderão ganhar créditos tributários, segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha
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