CB.Debate

Zacharias Calil: "Perder a vida para um mosquito é coisa muito séria"

O parlamentar ressaltou o papel fundamental da imprensa em informar a população sobre prevenção e cuidado com os focos do mosquito Aedes aegypt

Na avaliação do deputado federal, faltaram ações básicas do governo estadual, municipal e federal para alertar a população a tomar medidas preventivas como por exemplo, não acumular lixo e evitar água parada -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press )
Na avaliação do deputado federal, faltaram ações básicas do governo estadual, municipal e federal para alertar a população a tomar medidas preventivas como por exemplo, não acumular lixo e evitar água parada - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press )
postado em 29/02/2024 13:40

O deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO) ressaltou, durante o CB.Debate Dengue, uma luta de todos, o papel fundamental da imprensa em informar e alertar a população sobre prevenção e cuidado com os focos do mosquito Aedes aegypt. “A dengue vem aumentando não só no Brasil mas no país inteiro. Por isso a importância dos meios de comunicação chamarem a atenção da sociedade em geral a respeito das medidas preventivas que devemos ter dentro de casa. Porque 75% das contaminações acontecem dentro das casas. Temos que ter cuidado com o lixo, com água parada nas calhas, tudo isso pode ser prevenido com limpeza. Perder a vida para um mosquito é uma coisa muito séria”, defendeu.

Zacharias Calil é um dos convidados para o seminário promovido pelo Correio, que ocorre nesta quinta-feira (29/2). O parlamentar participou do 3° painel: “A responsabilidade para os próximos anos”. 

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A infecção pelo vírus da dengue pode ser assintomática ou apresentar sintomas que variam de febre, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e pode progredir para dengue hemorrágica que é a mais grave. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o Brasil apresenta ciclos endêmicos da dengue com epidemias explosivas que ocorrem a cada quatro ou cinco anos. Calil enfatizou que o enfrentamento à doença deve ser feito de forma conjunta.

“A gente vê terrenos baldios aí o tempo todo, a quantidade de água empossada, parada. Então, o governo federal, estados e municípios têm que fazer campanhas também nas escolas. Para que os alunos e pais tenham consciência do que está acontecendo. São medidas protetivas que devemos tomar. Perder a vida para um mosquito não justifica”, diz. 

O parlamentar afirmou que a vacina contra a dengue é uma estratégia complementar às demais ações de controle que já são recomendadas e por isso é imprescindível que a população contribua para que o conjunto de medidas sejam efetivas. “A vacina está aí, ela não cura a doença. A dengue não te dá uma imunidade permanente. A vacina vai melhorar bastante mas não agora”.

Dia D da limpeza

Na avaliação do deputado federal, faltaram ações básicas do governo estadual, municipal e federal para alertar a população a tomar medidas preventivas como por exemplo, não acumular lixo e evitar água parada. Calil frisou que é essencial a participação da população no combate ao mosquito.

“A gente sabe da atual realidade que eu vejo como muito importante a prevenção. De que maneira nós podemos prevenir essa doença. Porque 75% da dengue estão dentro dos nossos domicílios. Eu acho que houve um atraso da atual situação da gente prevenir, de que maneira você pode prevenir. Faltou ações básicas do próprio governo estadual, municipal, federal para que a gente pudesse tomar medidas importantes nos domicílios para eliminar os focos, de água parada, do lixo”, afirmou. 

CB Debate

Com o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal, o Correio Braziliense promove, nesta quinta-feira (29/2), o seminário Dengue — Uma luta de todos, que ocorre das 9h às 13h, e conta com a presença de especialistas da área e autoridades políticas para discutir ações de combate à doença e prevenção. Além disso, o evento visa gerar um diálogo com a sociedade acerca da importância do envolvimento da população para o enfrentamento da epidemia. O seminário presencial é realizado no auditório do jornal, mas contará com transmissão ao vivo no site e nas redes sociais do Correio.

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins

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