
Nesta segunda-feira (03/02), a Defensoria Pública do Distrito Federal promoveu o “Dia da Mulher da Defensoria”, evento que oferece serviços gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade.
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Além abrir a primeira edição de 2025, o evento marcou a 20° edição do projeto, que acontece desde maio de 2023. Nilda Rocha, 61 anos, participou pela primeira vez do evento."Estou desempregada e vim para tentar encontrar alguma vaga. Aproveitei e me inscrevi para fazer algumas consultas”, afirmou.
Moradora da Cidade Ocidental (GO), Nilda disse que foi um dia muito bom. Fiz consulta com clínico geral e agora vou cortar o cabelo para ficar a cara da riqueza. Esses eventos são bons para as pessoas, você vem, se consulta de graça e ainda pode sair com um emprego. A gente vem com essa esperança. Além das consultas e do café da manhã, ainda faz amizades”, comentou.
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Na edição deste mês, foram disponibilizadas consultas com clínico geral, exames oftalmológicos, odontológicos e serviços como inserção de DIU e exames de mamografias preventivas. Além disso, também foram oferecidas assistência jurídica com orientação, mediação, exames de DNA e suporte psicossocial para vítimas de violência doméstica. Desde sua criação, o evento já registrou cerca de 31 mil atendimentos.
Tatiana Dias, 46, voltou a participar do evento depois da edição de dezembro. “Eu acho muito importante que esses eventos aconteçam. É uma forma de empoderamento feminino, porque, além dos exames e consultas, oferecem auxílio para mulheres que sofreram violência”, afirmou.
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Ela considera o evento uma boa alternativa para conseguir ter acesso a alguns serviços. “Eu tive dificuldade de atendimento pelo Cras. Quando isso acontece, temos que procurar outras alternativas, como este evento. Cheguei por volta de 6h20 e as senhas estavam acabando, mas consegui me consultar em clínica geral, oftalmologia e acupuntura”, completou Tatiana.
Agradecida pelo atendimento, ela julga positiva a realização do atendimento. “As pessoas aqui são muito legais, atendem bem e são solicitas. Para ficar ainda melhor, poderia abrir mais edições durante o mês e oferecer nas cidades satélites também. Às vezes o deslocamento é muito longo para chegar ao Plano”, afirmou.
*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho