
A governadora em exercício Celina Leão esteve no Teatro Nacional Cláudio Santoro, na noite desta quarta-feira (2/7), para assinar o termo de concessão do terreno público onde será construída a nova sede da Fundação Athos Bulcão.
"Essa história precisa ser contada e recontada todos os dias. Athos transformava arquitetura em arte", afirmou, ao assinar o documento. Para ela, a futura sede no Eixo Monumental simboliza o reconhecimento à imortalidade de homens que ajudaram a construir Brasília.
O evento reuniu autoridades e representantes da cultura. A secretária executiva da Fundação, Valéria Cabral, lembrou a importância da data: "Hoje, ele completaria 107 anos. Finalmente, iremos dar uma casa que seja dele sempre."
Também estiveram presentes Márcia Zarur, presidente da fundação; o secretário de Governo, José Humberto; o secretário de Cultura, Cláudio Abrantes; e o deputado distrital Max Maciel.
Fim de uma luta, início de outra
O legado de Athos Bulcão ganhou um lar definitivo com a concessão de uso de um terreno público para a construção da sede da Fundação Athos Bulcão, que atualmente opera em um espaço alugado na 510 Sul. A busca por uma sede própria foi uma batalha contínua, liderada por Valéria Cabral por muitos anos, e, desde 2023, pela presidente da fundação, Marcia Zarur.
Em 2009, um processo foi travado devido a questões burocráticas: o governo não poderia doar um terreno público para uma fundação privada. Mas a resposta veio com o secretário de Cultura Claudio Abrantes, que "abraçou essa causa como dele", segundo a presidente Marcia.
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A solução encontrada foi uma modificação legal: em vez da doação do terreno, foi pensada uma concessão de direito de uso por 35 anos, renovável enquanto a fundação existir. Essa foi a base do projeto de lei encaminhado pelo governador Ibaneis Rocha à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Depois de décadas de espera, o cenário se tornou favorável e o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que autorizou a concessão do terreno público de 1.225 m² à Fundathos, localizado no Setor de Divulgação Cultural (SDC), próximo a Torre de TV e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
A partir de agora, a luta será para captar recursos para a construção do projeto, que foi estimado entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões.
Diversão e Arte
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