
O advogado Ronaldo Fonseca, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e deputado federal por duas legislaturas, confirmou que é pré-candidato ao Governo do Distrito Federal nas eleições de 2026. Durante entrevista ao programa CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília —, nesta quarta-feira (10/9), ele disse que comunicou oficialmente à executiva regional do PSD e ao presidente do partido, Paulo Octávio, sua intenção de disputar o cargo.
“Coloquei meu nome à disposição do partido, como uma opção. Defendo que o PSD tenha uma candidatura majoritária. É o partido que mais cresce em Brasília e nosso presidente tem feito um trabalho fantástico de articulação com diversos setores, inclusive, empresariais”, afirmou.
Segundo Fonseca, o partido está mais fortalecido. “O PSD de hoje não é o mesmo de antigamente. Pode ser o Paulo Octávio, pode ser outro nome. Eu sou de grupo. Ninguém vence eleição sozinho. Não pode chegar dizendo ‘Eu sou pré-candidato ao GDF’. Esse, já começa perdendo”, comentou.
Fonseca avalia que o cenário eleitoral para o ano que vem no DF está em aberto, com possibilidade de novas surpresas. “A eleição de 2026 está se tornando muito interessante. Quem antes pensava que seria apenas mais uma disputa entre o PT e a atual vice-governadora, Celina Leão, está vendo que os movimentos estão acontecendo e ainda teremos muitas surpresas”, enfatizou.
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Ao ser questionado sobre uma possível aliança do PSD com a extrema direita ou com a esquerda, Fonseca sublinhou que alianças se definem com base em critérios políticos e viabilidade eleitoral, não partido.
“Uma eleição majoritária é construída com alianças. Quem diria, anos atrás, que o Alckmin seria vice do Lula? Aliança depende mais do nome do que do partido”, destacou.
Fonseca comentou o ambiente polarizado da política brasileira e disse acreditar que, após os julgamentos relacionados ao 8 de janeiro e a uma possível anistia, o país poderá entrar em uma nova fase.
“Tenho a impressão de que o Brasil vai se reinventar. Não dá mais para conviver com essa polarização absurda. Tivemos um presidente que levou facada e outro, que foi ameaçado. Isso precisa acabar. O Brasil está perdendo qualidade na discussão política”, avaliou.
Assista aqui à íntegra da entrevista:
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