
Com pelagens, tamanhos e estilos diferentes, cerca de 22 Corgis “invadiram” a Embaixada do Reino Unido na tarde desta sexta-feira (19/9). No local foi realizado o 2° encontro de cães da raça Corgi, que tem o intuito de celebrar o amor que a Rainha Elizabeth II, falecida no dia 8 de setembro de 2022, tinha pelos cães dessa raça. Durante o encontro, os tutores e os cães puderam interagir uns com os outros, além de petiscos que foram oferecidos aos pets reais.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
O vice-embaixador do Reino Unido, Tom Kay, explicou o motivo da celebração. “A rainha Elizabeth foi a nossa monarca mais longeva. Ela era muito amada por todos os britânicos. O intuito é celebrar a vida dela, os aspectos que colocam um sorriso no rosto de todos”, afirmou. Kay ainda afirma que os Corgis viraram símbolo da Inglaterra. “A rainha mantinha alguns espalhados em todos estados, no Palácio de Buckingham, no Windsor Castle, em Balmoral, e em Sandringham, por exemplo”, completou.
O afeto e paixão que a monarca nutria pelos cães Corgi era amplamente conhecido. Ao longo de sua vida, Elizabeth teve mais de 30 cães da raça. Essa relação teve início ainda na juventude da rainha. Enquanto princesa, recebeu uma Corgi, Susan, de presente de seu pai, rei Jorge VI, em comemoração ao aniversário de 18 anos da futura monarca. A partir de então, criou-se uma linhagem especial de cães descendentes de Susan que a acompanhou até o fim da vida.
Mônica Veloso, de 50 anos, conta que, mesmo não sendo planejado, foi amor à primeira vista. “Minha nora deu o Wall-e para o meu filho, como ele era muito ocupado com os estudos, eu que tomava conta do cachorrinho. Depois que ele se casou e estava para se mudar, eu fiquei com o pet”, comentou. O amor é tanto, que ela faz parte de dois grupos de tutores de Corgi, onde planejavam encontros em Brasília e compartilham dicas de cuidado dos animaizinhos.
Esses cães possuem certas peculiaridades devido à sua baixa estatura. Mônica explica que a parte ortopédica deve ser alvo de constante atenção. “Eles possuem pernas muito curtas e um corpo comprido. Não deixar eles engordarem é primordial para assegurar a saúde deles”, disse. Wall-e, o pequeno Corgi de Mônica, segue uma rotina de dietas e exercícios físicos. “Todo dia, pela manhã, saímos para passear com ele. Além disso, só o alimentamos com ração e, às vezes, uma maçã, que é uma fruta de baixo valor calórico”, acrescentou.
Laís Negrito, 33, é outra apaixonada pelos Corgis. Em sua casa, possui dois cachorros da raça, Ritalina e Gaudi. Ela conta que a “primogênita”, Ritalina, integrou à família por causa da paixão que seu marido tinha. “Ele sempre gostou desta raça, desde criança. Então escolhemos por causa disso”, disse. O Gaudi veio depois, para conter a solidão de Rita.
O mais novo membro da família, o filho Vicente, tem dois meses. Laís afirma que, apesar de não planejada, a companhia dos corgis fazem muito bem para o filho. “Eles são muito amorosos, também cuidam do bebê, são protetores. Não poderíamos ter escolhido uma raça melhor”, acrescentou.
Saiba Mais
Cidades DF
Cidades DF
Cidades DF