
Moradores do Sol Nascente, no Distrito Federal, agora contam com uma iniciativa que une proteção financeira e segurança para famílias e pequenos negócios. O projeto “MAPFRE na Favela” oferece seguros simplificados e de baixo custo, pensados para micro e pequenos empreendedores, além de seguros de vida adaptados à realidade local.
O superintendente de sustentabilidade da MAPFRE, Ivo Kanashiro, explica que o projeto nasceu da necessidade de ouvir os moradores, que mostraram interesse em soluções simples e de baixo custo. “Uma cozinha que pega fogo pode levar gerações para ser reconstruída. Uma internação hospitalar de dois dias já compromete o sustento de uma família. O seguro cumpre uma função social: garantir que um imprevisto não destrua o trabalho e os sonhos de quem vive na favela”, destaca.
A iniciativa oferece três soluções de seguro, adaptadas à realidade da comunidade: o MAPFRE Meu Trampo, voltado a empreendedores informais, com coberturas contra incêndio, raio ou explosão e diversas assistências emergenciais; o MAPFRE Meu Bem Protegido, para equipamentos e instrumentos de trabalho; e o MAPFRE Minha Vida, seguro de decesso com assistência funerária e descontos em consultas, exames e medicamentos.
Maria do Socorro Rocha, de 71 anos, foi uma das primeiras a contratar o seguro no Sol Nascente. Autônoma e moradora do local há cinco anos, ela destacou a importância da iniciativa. “Acho bom ter esse tipo de iniciativa para comunidades mais necessitadas. Contratei o meu porque, na minha idade, é importante. Não é um apoio só pra mim, mas, também, para minha família quando chegar minha hora”, contou. O plano oferece assistência funerária de até R$ 6 mil, além de descontos em medicamentos.
Dulcimar Oliveira, 65, vive há 15 anos na comunidade e também aprovou a iniciativa. “Achei bacana, porque é uma alternativa mais segura do que depender de vaquinhas quando acontece algum problema, seja na nossa vida pessoal ou no empreendimento. No começo dá receio, mas as explicações ajudaram a tirar as dúvidas e abrir a cabeça”, disse.
O G10 Favelas, banco parceiro do projeto, reforça a importância da iniciativa. Gilson Rodrigues, presidente da organização e ex-morador de Paraisópolis, destaca que a iniciativa representa dignidade e proteção para quem, historicamente, foi invisibilizado.
“Quando acontece uma tragédia, falta proteção para as famílias e empreendedores, e sobra para a comunidade fazer uma vaquinha. Por isso, pensamos soluções junto com a MAPFRE para mudar essa lógica. A transformação precisa partir de quem está dentro da comunidade e passa por oportunidade, educação, proteção e dinheiro no bolso. É isso que, de fato, muda vidas”, afirma.
Irani Soares, 40, mora há 25 anos no Sol Nascente e conheceu o projeto pela federação comunitária da região. Para ela, ter acesso a um seguro é sinônimo de tranquilidade diante das incertezas. “Independentemente da profissão, sempre enfrentamos altos e baixos, e é muito bom ter algo com o que contar”, completa.
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Com a chegada ao Sol Nascente, a MAPFRE pretende expandir o projeto para outras comunidades periféricas ao longo do próximo ano, incluindo Heliópolis (SP), Jardim Teresópolis (MG) e Casa Amarela (PE), ampliando a proteção financeira para famílias e empreendedores das favelas brasileiras.
Cidades DF
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