LEGISLATIVO

PL propõe cancelamento do alvará de comércios com bebida adulterada

O projeto de lei, de autoria do deputado distrital Joaquim Roriz Neto, busca cancelar o alvará de licenciamento sanitário dos estabelecimentos que venderem bebidas corrompidas, adulteradas ou falsificadas

Com a redução nas vendas de destilados, comercialização de cervejas e chopes aumentou -  (crédito:  Ed Alves CB/DA Press)
Com a redução nas vendas de destilados, comercialização de cervejas e chopes aumentou - (crédito: Ed Alves CB/DA Press)

Um Projeto de Lei (PL), protocolado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), prevê o cancelamento do alvará de estabelecimentos que comercializam bebidas adulteradas. A proposta surge após investigações da Secretaria de Estado de Saúde sobre possíveis casos de intoxicação por ingestão de metanol, presente em bebidas falsificadas. 

Leia também: Segundo caso suspeito de intoxicação por metanol no DF é descartado

"Não podemos permitir que estabelecimentos continuem funcionando após colocarem vidas em risco”, afirma Joaquim Roriz Neto (PL), deputado distrital autor do projeto. 

De acordo com a proposta, o alvará de licenciamento sanitário será cancelado mediante infração sanitária, dos estabelecimentos envolvidos na conduta de corromper, adulterar ou falsificar bebida, além de vender esses produtos. A fiscalização das infrações fica por responsabilidade dos órgãos de vigilância sanitária do Distrito Federal.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Em entrevista ao Correio, a diretora da Vigilância Sanitária do DF, Márcia Olivé, explica que os vendedores de bebidas sem registro ou adulteradas podem ser multados no valor de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhões. Mas afirma que, enquanto os comerciantes respondem pelo processo, os estabelecimentos podem continuar funcionando. Confira a matéria completa.

Leia também: Casos de metanol no DF causam queda de 20% nas vendas de destilados

A ingestão de metanol pode causar cegueira, danos neurológicos e até a morte. "Queremos garantir que quem comete esse tipo de crime perca o direito de operar imediatamente", defende o deputado Roriz Neto.

O PL foi protocolado na quarta-feira (8/10) e segue em tramitação. Ainda passará pela apreciação das comissões e do plenário da CLDF.



  • Google Discover Icon
postado em 10/10/2025 15:29
x