Em 2024, usar o avião como o principal meio de transporte nas viagens realizadas pelos moradores do Distrito Federal se consolidou. Supera inclusive o automóvel particular ou de empresa. Segundo o módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), 46,3% dos brasilienses optaram pelo transporte aéreo em suas viagens, ante 40,3% que utilizaram o veículo, registrando o maior percentual do país.
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O estudo, conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pretende quantificar os fluxos de turistas nacionais entre diferentes regiões e para o exterior, investigando gastos, características das viagens e perfil dos viajantes. Cada domicílio participante pôde relatar até cinco viagens, mas apenas três delas, as de maior gasto, foram analisadas em detalhes.
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Mais viagens e foco em lazer
No Distrito Federal, 291 mil domicílios registraram pelo menos uma viagem em 2024, o que representa 26,7% do total, o maior percentual do país e um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a 2023. Ao todo, foram realizadas 393 mil viagens, contra 352 mil em 2023, com prevalência de viagens de caráter pessoal (80%) sobre viagens profissionais.
A maioria das viagens pessoais teve como motivação o lazer ou visita a familiares e amigos, representando 91,3% do total. Especificamente, 50,1% das viagens foram para lazer, enquanto 41,2% se destinaram a visitas ou eventos familiares. Viagens com outros motivos, como compras, estudo, religião ou bem-estar, representaram 6,6%, e aquelas para tratamento médico, apenas 2,1%.
Apesar do aumento das viagens, 799 mil domicílios brasilienses não registraram deslocamentos em 2024. Entre eles, 84% apontaram falta de dinheiro, tempo, saúde ou prioridade como obstáculos, enquanto 16% relataram desinteresse ou ausência de necessidade.
Hospedagem
O estudo também analisou o quesito hospedagem, a maior parte dos brasilienses optou por ficar na casa de parentes ou amigos, com 43,8% das viagens, seguida por hotéis, resorts ou flats, que representaram 32,4%, o maior percentual do país para esse tipo de acomodação. Pousadas, imóveis por temporada e hospedagem própria completam o restante das preferências, com percentuais menores.
O crescimento do transporte aéreo foi impulsionado pelo aumento das viagens de lazer e pela ampliação da conectividade aérea nacional. Em contraste, o carro, antes predominante, agora ocupa a segunda posição, seguido por ônibus, vans, motocicletas e outros meios de transporte.
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