Operação Policial

Operação no DF e em dois estados mira golpistas que se passavam por bancários

A 14ª DP realizou a operação Voz de Loki contra grupos que aplicavam golpes bancários no Gama, com mandados cumpridos em SP e apreensões de aparelhos usados nas fraudes.

Grupo que utilizava empresas de fachada na mira de operação no DF e em mais dois estados -  (crédito: PCDF)
Grupo que utilizava empresas de fachada na mira de operação no DF e em mais dois estados - (crédito: PCDF)

A 14ª Delegacia de Polícia (Gama) deflagrou, ao longo da semana, a operação Voz de Loki para desarticular três organizações criminosas responsáveis por golpes contra moradores do Gama (DF). A ação cumpriu 17 mandados de busca e apreensão em Cubatão (SP), Guarujá (SP) e na capital paulista.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O CORREIO BRAZILIENSE NOGoogle Discover IconGoogle Discover SIGA O CB NOGoogle Discover IconGoogle Discover

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

As investigações, conduzidas pela Seção de Investigação Geral (SIG) da 14ª DP, duraram seis meses e apuram crimes de estelionato nas modalidades “falso advogado” e “falsa central bancária”, em que criminosos se passam por gerentes e orientam vítimas a realizar operações que permitem o acesso às contas bancárias.

Leia também: Moto e carro pegam fogo após colisão e uma pessoa fica ferida

Segundo a polícia, o grupo utilizava empresas de fachada para lavagem de dinheiro e mais de 500 linhas VOIP para dificultar a identificação das chamadas. A investigação se concentrou no núcleo operacional — os responsáveis por realizar os contatos com as vítimas.

Três vítimas relataram prejuízos de R$ 29.828, R$ 59.443 e R$ 69.726,91. Em uma delas, a ligação com os golpistas durou cerca de três horas, o que motivou o nome da operação, em referência a Loki, personagem da mitologia nórdica associado à mentira e à manipulação.

Leia também: Corpo de idoso desaparecido é encontrado em galinheiro no Sol Nascente

Computadores, celulares e dispositivos eletrônicos foram apreendidos. Um dos investigados é reincidente no mesmo tipo de crime e responde em liberdade.

A ação contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo e, segundo a 14ª DP, reforça o compromisso da corporação em priorizar investigações de estelionatos com alto impacto social. "Com a ação policial a 14º DP reforça seu compromisso em atuar em todos os tipos de crime priorizado investigações de estelionatos com alto grau de impacto social e prejuízos expressivos às vítimas, a fim de dar resposta proporcional ao dano causado e contribuir para a reconstrução da confiança social no sistema de justiça", destacou o delegado William Ricardo, adjunto da 14ª DP.

  • Google Discover Icon
postado em 14/11/2025 09:44 / atualizado em 14/11/2025 10:47
x