TODOS CONTRA A FOME

GDF vai ampliar compra direta de produtos da agricultura familar

O projeto Todos Contra a Fome será feito por meio do Banco de Alimentos do Ceasa e inclui a compra direta de produtos da agricultura familiar para abastecer entidades de assistência social do DF

Foi lançado, na manhã desta segunda-feira (17/11), o Todos Contra a Fome, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) que amplia a distribuição de alimentos a comunidades em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa será executada por meio do Banco de Alimentos do Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (Ceasa) e inclui a compra direta de produtos da agricultura familiar para abastecer entidades assistenciais para populações vulneráveis em todo o DF.

Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha afirmou que o programa reforça o compromisso social da gestão. “Eu sei do que estou tratando porque comecei a trabalhar com 11 anos vendendo verduras na feira. Essa política tem humanidade, tem impacto real”, disse. Ele também anunciou novos investimentos na Ceasa. “Este ano investimos R$ 18 milhões de reais e, para o orçamento do ano que vem, vamos investir mais R$ 20 milhões. A meta é que, até o final de 2026, toda a Ceasa esteja reformada, oferecendo melhores condições para produtores e comerciantes”, completou.

A vice-governadora Celina Leão também destacou o papel social do programa e o efeito do projeto na distribuição de alimentos a quem mais precisa. "Criamos um ecossistema social que parte do campo, do agricultor familiar, e chega às entidades que cuidam das pessoas mais vulneráveis. Isso é o que entendemos como uma gestão eficiente e sensível", afirmou. 

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Para o presidente da Ceasa, Bruno Sena, o projeto fortalece o papel social da instituição e amplia de forma significativa o alcance do Banco de Alimentos. Segundo ele, cerca de 600 produtores serão cadastrados, e a Ceasa passará a comprar R$ 50 mil por mês em alimentos diretamente da agricultura familiar. “Antes, conseguíamos atender pouco mais de cem entidades. Com esse programa e com o apoio do governo, queremos chegar às 450 entidades cadastradas, que representam cerca de 100 mil pessoas”, explicou.

Sena também reforçou que o investimento está dentro da capacidade financeira da instituição. “Esse investimento representa apenas 10% da nossa receita operacional. Não é favor. É obrigação. A Ceasa também precisa cumprir seu papel social”, concluiu.

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