Feminicídio

Identificação do corpo de Maria de Lourdes é confirmada após DNA da família

Estado do corpo obrigou coleta de material biológico dos parentes, analisado pelo IPDNA antes da liberação para o sepultamento

Maria de Lourdes Freire Matos tinha 25 anos de idade, ocupava a patente de cabo e era musicista do Regimento -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
Maria de Lourdes Freire Matos tinha 25 anos de idade, ocupava a patente de cabo e era musicista do Regimento - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Para identificar o corpo da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, 25, vítima de feminicídio na última sexta-feira (5/12), a família da vítima precisou disponibilizar material biológico para compatibilidade.

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De acordo com o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika, responsável pelo caso, em todo fato criminoso envolvendo morte é necessária a identificação do corpo da vítima por meio do chamado laudo de perícia necropapiloscopica. "No caso específico da cabo, tendo em vista o estado de carbonização de seu corpo, para a identificação, foi necessário colher o material biológico de seus familiares", explicou.

A identificação foi feita no Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) enquanto o corpo ainda estava no Instituto Médico Legal (IML). Após a identificação confirmada na tarde desta quarta-feira (10/12), o corpo foi liberado para os familiares da vítima e deve seguir para o sepultamento nos próximos dias.

Feminicídio

O crime ocorreu na tarde de sexta-feira, próximo às 16h, quando o local onde os instrumentos musicais da banda do 1º RCG foi alvo de um incêndio. O corpo de Maria de Lourdes foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF) durante o resfriamento do local. Quando encontrada, a militar apresentava um corte profundo no pescoço.

Após o crime, Kelvin Barros fugiu em direção ao Paranoá e foi capturado pouco tempo depois por agentes da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), responsável pelo caso. Desde então, está detido no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Após ser preso, Kelvin negou o crime e, em seguida, confessou. De acordo com o delegado-chefe da 2ª DP, Paulo Noritika, ele apresentou cinco versões contraditórias.

Há dois inquéritos em andamento, um na Polícia Civil do DF e outro na Justiça Militar da União (JMU). Em ambos, Kelvin responde por feminicídio, incêndio, furto e fraude processual. O caso aguarda manifestação das partes e a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para saber em qual âmbito da Justiça será julgado.

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postado em 10/12/2025 15:07
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