CB.Poder

"Liberdade de imprensa é direito fundamental", defende Patrícia Blanco

A presidente-executiva do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, também afirmou, no CB.Poder, que a liberdade de imprensa tem que ser vista como um bem público

 Patrícia Blanco, presidente-executiva do Instituto Palavra Aberta, em entrevista aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Mariana Niederauer -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Patrícia Blanco, presidente-executiva do Instituto Palavra Aberta, em entrevista aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Mariana Niederauer - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Por Manuela Sá* — Nesta quarta-feira (17/12), o CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — recebeu Patrícia Blanco, presidente-executiva do Instituto Palavra Aberta, que atua na promoção da liberdade de imprensa e de expressão. Aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Mariana Niederauer, ela falou sobre o instituto e a importância da educação midiática, especialmente para crianças e adolescentes.

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Patrícia contou que o Palavra Aberta nasceu em 2010, em um contexto de debates em toda a América Latina sobre tentativas de restrições à prática jornalística e o direito à informação. Nesse cenário, o instituto, que recebeu este mês o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa 2025, surgiu com o objetivo de promover a liberdade de imprensa e de expressão, tendo a democracia como pilar. Patrícia ressaltou a importância desse direito: “A liberdade de imprensa é um direito fundamental e tem que ser vista como um bem público”.

Uma das principais pautas do instituto é a educação midiática, definida por Patrícia como o “desenvolvimento de competências para que o cidadão possa acessar a informação, analisá-la criticamente e saber produzi-la com ética e responsabilidade”. Para ela, esse tema ganha mais relevância em um contexto de pluralidade de produtores e de veículos de comunicação, no qual a origem das informações não é clara.

Ainda sobre educação midiática, Patrícia destacou a necessidade dessa competência para crianças e adolescentes. Ela falou sobre pesquisa de 2023 do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que mostrou que sete em cada dez jovens de 15 anos no Brasil não sabiam a diferença entre fato e opinião. “É preciso desenvolver o repertório para que possamos fazer perguntas importantes e que vão fazer com que a gente, de fato, tenha respostas melhores”, afirmou.

Assista à entrevista

*Estagiária sob supervisão de Malcia Afonso

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postado em 17/12/2025 17:46
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