
O Distrito Federal é o berço de algumas das principais rodovias do país, como as BR-020, BR-040 e BR-050. Apesar de ter uma boa infraestrutura se comparada a estados com menos recursos, como no Norte e no Nordeste, o DF ainda carece de uma série de melhorias no transporte rodoviário, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). A divulgou divulgou nesta quarta-feira (17/12) a Pesquisa CNT de Rodovia 2025.
O estudo mostra que 14,5% da extensão avaliada no Distrito Federal foi classificadas como “Ótimo”; enquanto 39,2% são avaliadas como “Bom”; 35,1% “Regular”; 11,2% “Ruim” e 0% “Péssimo”. No levantamento, foram analisados 456 km, o que representa 0,4% do total pesquisado em todo o país.
Nas três categorias avaliadas – pavimento, geometria da via e sinalização –, o DF vai pior no último grupo. Quase 50% de toda a extensão analisada pela CNT é classificada como regular, ruim ou péssima nesse quesito. Por outro lado, 45,2% da pavimentação é classificada como ótimo e 15,8% como boa.
Diante disso, a entidade calcula que as más condições de pavimento geram um aumento de custo operacional do transporte de 24,4% para o Governo do Distrito Federal, o que pode ter reflexo na competitividade e no preço dos produtos transportados.
Segundo a CNT, o DF precisaria investir R$ 446,75 milhões com ações emergenciais, o que envolve reconstrução e restauração, além de manutenção, para recuperar as rodovias em más condições. No entanto, em 2025, o GDF investiu apenas R$ 51,29 milhões em recursos para infraestrutura rodoviária até novembro, o que representa cerca de 11,5% do recomendado.
A qualidade degradante das rodovias também pode provocar o aumento do número de acidentes. Em 2024, o prejuízo gerado foi de R$ 190,20 milhões, no mesmo ano em que o governo gastou R$ 4,61 milhões com obras de infraestrutura rodoviária de transporte.

Cidades DF
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