
A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA, conforme sigla em inglês), anunciou, nesta quarta-feira (17/9), que alcançou o número de seis mil exoplanetas descobertos. Os corpos celestes são planetas que orbitam estrelas fora do Sistema Solar.
A quantidade é monitorada pelo Instituto de Ciência de Exoplanetas da Nasa (NExScI), situado na cidade norte-americana de Pasadena, no estado da Califórnia.
A marca foi descrita pela agência americana como a "possibilidade de dar o próximo grande passo" na corrida espacial. As pesquisas também incluem análises mais aprofundadas de atmosferas de planetas rochosos.
O principal objetivo é identificar a composição dos astros, além de possíveis sinais de vida. Outra meta é encontrar mundos fora do Sistema Solar. Também houve a confirmação de que outros oito mil planetas também podem receber a classificação.
Além dos seis mil apontados, foram registrados um mil espectros atmosféricos. Isso possibilita o estudo da composição de cada um, mesmo à distância, com mais detalhe. Em março de 2022, a NASA já havia confirmado ter chegado a 5 mil exoplanetas descobertos.
Três dos responsáveis por compor o conjunto de descobertas, os WISPIT 1 b & c e WISPIT 2 b, foram fotografados nas órbitas de estelas jovens, semelhantes ao Sol. O WISPIT 2 b, além disso, permitiu a detecção clara do planeta b, também responsável por abrir uma lacuna em um disco protoplanetário (nuvem de gás e poeira em órbita em torno de uma estrela recém-nascida).
A NASA confirmou que a variedade é grande entre os planetas apontados. Alguns são, também, completamente diferentes dos habitantes do Sistema Solar. Existem alguns tão grande quanto Júpiter, mas, que ao contrário do próprio, ficam muito mais próximos às respectivas estrelas parentais.
Há ainda os que orbitam duas estrelas, os que não orbitam nenhuma, e os que giram em torno de estrelas mortas. Outros, em contrapartida, são cobertos por lava, ou cheios de nuvens compostas por pedras preciosas.
"Cada um desses tipos diversos de planetas que temos encontrado nós dá informações de quais condições cada um deles pode ser formado, e, fatalmente, a probabilidade de encontramos outros parecidos com a Terra. E, principalmente, onde podemos procurá-los", explicou Dawn Gelino, chefe do Programa de Exploração de Exoplanetas da Nasa (ExEP). "Se quisermos saber de fato se estamos, ou não, sozinhos no universo, todo esse conhecimento será de extrema importância".
Ciência e Saúde
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