
Preta Gil, que faleceu em julho em decorrência de complicações causadas por um câncer no intestino, teve um último desejo atendido após sua partida.
A artista, havia manifestado a amigos a vontade de eternizar sua memória de forma simbólica, transformando parte de suas cinzas em diamantes.
Segundo reportagem exibida no Fantástico, essa ideia surgiu quando Preta descobriu que era possível, por meio de nanotecnologia, produzir pedras preciosas em laboratório utilizando o carbono presente nas cinzas.
Ao saber da possibilidade, ela classificou a proposta como “magnífica” e compartilhou com pessoas próximas o desejo de se tornar, literalmente, um diamante.
Parte das cinzas da cantora foi encaminhada a um laboratório em São Paulo, onde teve início o processo tecnológico de extração do carbono, que posteriormente é convertido em grafite.
Esse material, então, foi enviado à Índia para que a transformação final em diamantes fosse concluída.
A partir desse procedimento, foram confeccionadas 12 pedras preciosas. Cada uma delas foram destinadas a um dos amigos mais próximos da artista.
Outra fração das cinzas foi enviada a Curitiba, onde um segundo laboratório, desta vez com tecnologia nacional, ficou encarregado de fabricar um diamante exclusivo para a família Gil.
Neste caso, todo o processo foi realizado no Brasil, do início ao fim. Em uma homenagem, o amigo Gominho resumiu o simbolismo por trás do gesto:
“É igual diamante. Não quebra. A Preta é isso... Ninguém destrói, ninguém quebra. E ela era essa pessoa”.

Mariana Morais
Mariana Morais
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Mariana Morais
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