Previsões

Na astrologia, o ano de 2024 iniciou agora e terá Saturno como regente

Em consulta ao Correio, o astrólogo brasiliense Arthur Tadeu Curado explica que o início do ano foi nessa quarta-feira (20/3), data em que se começou o Solstício de Outono no Hemisfério Sul. 2023 foi regido pela Lua e 2024 terá Saturno como regente

 Arthur Tadeu Curado, astrólogo brasiliense -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
Arthur Tadeu Curado, astrólogo brasiliense - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
postado em 21/03/2024 22:34

Para a astrologia, o início do ano foi nessa quarta-feira (20/3), juntamente com o Solstício de Primavera (no Hemisfério Norte) e de Outono (aqui, no Hemisfério Sul). A palavra solstício é de origem latina (sol + sistere) e significa "sol imóvel". Na linha do Equador, os dias e as noites sempre têm 12h durante os solstícios — um marco natural, cósmico.

O astrólogo brasiliense Arthur Tadeu Curado, em consulta ao Correio, explicou que o ano é dividido em 12 meses justamente pelo trânsito do Sol à frente de cada um dos agrupamentos de estrelas, chamadas de constelações e conhecidas também por representarem os signos do zodíaco. Foram os gregos que nomearam os planetas do nosso sistema solar com nomes de seus deuses.

"Segundo os caldeus — povos de origem árabe — todo novo ciclo do Sol tem a regência de um planeta. É como se os símbolos relacionados a cada arquétipo planetário ganhassem ênfase durante os 12 meses do ano (que começou agora, em 20 de março, à 00h06m)", contou Curado.

O ano que acabou agora — referente a 2023 — teve a regência da Lua, o nosso satélite, responsável pela gravidade da Terra e pelo movimento das marés. Geralmente, anos regidos pelo arquétipo lunar são mais instáveis e flutuantes. Por reger todas as águas, inclusive as internas, anos lunares são mais subjetivos, internos, emocionais. Já 2024 contará com o domínio do planeta Saturno, que faz referência à responsabilidade, ao aprimoramento, à missão e ao propósito de vida de cada um de nós. "É o planeta dos limites — em nosso sistema solar, ele é o último capaz de ser observado a olho nu; depois dele, só com telescópio", acrescentou o astrólogo.

Senhor do tempo

Saturno — o deus grego Cronos e o orixá Ioko para algumas culturas da África — é o senhor do tempo. "Sua influência astropsicológica toca muito profundamente em questões como a escassez, a falta, a insegurança, o deserto pessoal, a solidão e à castração", esclareceu Curado. "Em Ano de Saturno, é imprescindível que limpemos nossos terrenos: é hora de cortar o supérfluo. Saturno tem ações muito bem definidas a cada sete anos (sentimos bastante seus efeitos aos 28, quando acontece o primeiro Retorno de Saturno em nossos mapas)", completou. 

É tempo de amadurecimento. É preciso preparar o solo para um novo ciclo coletivo de sete anos — que vai desaguar lá em 2030, ano em que não seremos mais os mesmos. "Nem nós e nem o mundo como o conhecemos. Há uma nova ordem mundial sendo estruturada e é ali, na década de 30, que sentiremos mais profundamente todas as mudanças que já estão em curso", defendeu Arthur Tadeu. 

De acordo com o astrólogo, em ano de Saturno precisamos eleger nossas prioridades porque a energia geral e a nossa vitalidade tendem a estar mais baixas. "Não vai dar para se espalhar demais. É preciso pensamento e passos práticos; precaução, e ações que sejam estruturantes. Esses movimentos podem estar relacionados, por exemplo, a um aperfeiçoamento profissional ou à aquisição de algum bem durável. Cuidar da saúde física e mental e, com isso, estruturar o corpo e a mente também é indicado. Pergunte-se: qual é o meu alicerce hoje? Onde eu tenho segurança? Que tipo de ação é preciso para que eu construa um chão, físico ou símbolo, para mim? Se você conseguir responder a uma ou mais dessas perguntas já estará um pouco mais próximo do que Saturno quer de nós. Agora é organizar, insistir, persistir e, com o tempo e dedicação, realizar; senão em 2024, em algum outro momento", orientou Curado.

"Se no ano da Lua pode ter faltado chão, em ano de Saturno é hora de tentar começar a se estabilizar um pouco. O bom é que ele nos dá, ninguém tira", concluiu. 

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