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"Este prêmio não é só meu", diz Ricardo Teodoro, premiado no Grande Otelo 2025

O ator mineiro — que está no ar em "Vale tudo" — falou ao Correio sobre a vitória como Melhor Ator Coadjuvante pelo filme "Baby" no Prêmio Grande Otelo de 2025, realizado nessa quarta-feira (30/7). Noite consagrou "Ainda estou aqui" 13 vezes

Ricardo Teodoro é Olavo em
Ricardo Teodoro é Olavo em "Vale tudo" - (crédito: Globo/ Fabio Rocha)

Em uma cerimônia que consagrou o longa Ainda estou aqui em 13 categorias —incluindo melhor filme, direção, roteiro adaptado e melhores ator e atriz —, o Prêmio Grande Otelo de 2025, da Academia Brasileira de Cinema, chegou à sua 24ª edição nessa quarta-feira (30), na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. Na ocasião, quem também saiu premiado foi o ator Ricardo Teodoro, como Melhor Ator Coadjuvante pela sua atuação em Baby, de Marcelo Caetano.

Pela produção, o intérprete do fotógrafo 171 Olavo no remake de Vale tudo também conquistou o prêmio de Ator Revelação no Festival de Cannes em 2024, além de diversos outros quatro prêmios em festivais ao redor do mundo. O longa-metragem — que estreou mundialmente em maio do ano passado na França, passou pelos cinemas e pode ser conferido no Telecine — narra uma paixão que inicia quando Wellington (João Pedro Mariano), conhecido como Baby, sai do Centro de Detenções e, sem apoio da família, é acolhido pelo michê Ronaldo (papel defendido por Ricardo Teodoro).

"Receber o Grande Otelo como Melhor Ator Coadjuvante por Baby é uma das maiores honras da minha trajetória", declarou o ator mineiro de 37 anos ao Correio. "Este prêmio não é só meu — ele é de toda uma equipe que acreditou em um cinema sensível, urgente e potente. O filme fala de afetos, de abandono e de sobrevivência, e ver isso reconhecido num dos maiores palcos do audiovisual brasileiro me emociona profundamente. O cinema nacional pulsa, resiste e transforma. E eu sigo inteiro, entregue a ele", completou ele, emocionado pela sexta premiação pela atuação logo no primeiro filme.

Baby é uma coprodução entre Brasil, Holanda e França. O longa foi produzido com recursos da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e apoio do Aide Aux Cinémas Du Monde, Centre National Du Cinéma Et de L’Image Animée e do Institut Français. Pelo longa, Marcelo Caetano disputou o prêmio de Melhor Diretor com Walter Salles.

  •  César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro).
    César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro). Globo/ Fabio Rocha
  • Ricardo Teodoro (D), em Baby
    Ricardo Teodoro (D), em Baby Primeiro Plano/ Divulgação

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postado em 31/07/2025 19:42 / atualizado em 31/07/2025 19:42
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