
Com 17 anos de trajetória na música, o rapper Renegado apresentou seu novo álbum. Marge Now está disponível em todas as plataformas digitais. O trabalho marca o início de uma nova fase na carreira, já consolidada na cena brasileira. O cantor se apresenta em Brasília neste sábado (23/8), no festival CoMA, no Espeço Cultural Renato Russo
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Marge Now revela uma maturidade artística que reforça a identidade de Renegado dentro da música urbana. O álbum mescla canções intensas e provocativas a batidas dançantes, com influências diversas que vão do Clube da Esquina ao Afrobeat e funk.
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O rapper descreve o projeto como um divisor de águas na vida pessoal e artística. “Marge Now é, sem dúvidas, o álbum que marca uma nova era na minha vida. Esse projeto nasce em um momento ímpar, no qual consegui traduzir de fato o que a minha arte é e representa, sem pressões externas. É a voz da minha arte e grito o que precisa ser dito. Coloquei minha alma, meu sangue e meu coração nesse trabalho”, destaca Renegado, em entrevista divulgada.
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Faixa a faixa de Marge Now
- 524 Giras – abre o disco com um R&B leve e espacial, sem bateria, em diálogo com Milton Nascimento e o Clube da Esquina.
- Nada Novo Sob o Sol – mistura Afrobeat, Amapiano, trap, pop e referências ao candomblé, em um som vibrante e plural.
- Gira – aposta em um trapfunk que une drill e elementos percussivos afro-brasileiros.
- Toda Vez – cruza R&B e drill, com violão de bossa nova, refrões de samba e viradas de funk carioca.
- Lombradim – transita entre trap, reggaeton, moombahton e funk de BH.
- Tobogã – une Afrobeat e Amapiano em uma batida dançante.
- Beijo Brisa – Afrobeat com reggae pop e toques de funk carioca, suave e refrescante.
- Us Manos da Esquina – drill britânico com marcações de funk, energia urbana e crua.
- Apenas Business – drill com influências do gangsta rap e camadas de funk carioca.
- Tinha que Ser Preto – rap boom bap que incorpora house, trap e uma virada gospel “spiritual”, com bateria orquestral.
- Marge Now – a faixa-título encerra com bossa nova e jazz acústico, para finalizar em tom poético e introspectivo.
Da periferia para o mundo
Nascido e criado no Alto Vera Cruz, comunidade de Belo Horizonte, Renegado é um dos nomes mais importantes do rap nacional. Sua carreira começou nas ruas e vielas, mobilizada pela força da cultura hip-hop. O sucesso veio cedo: em 2008, seu álbum de estreia, Do Oiapoque a Nova York, rendeu o prêmio de Artista Revelação no Hutúz, a principal premiação do gênero no país. A turnê do disco rodou o Brasil e o mundo, e passou por Europa, Oceania e Américas, sempre com casas lotadas.
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Ao longo dos anos, o artista integrou o casting de gravadoras como o selo norte-americano RCRD LBL, a brasileira Som Livre e a independente Mousik. Hoje, com 17 anos de carreira, ele reafirma a força com Marge Now, sétimo álbum, apontado por ele como o mais marcante de sua trajetória.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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