
Durante sua participação no The Kelly Clarkson Show, exibido na última segunda-feira (24/11), o ator brasileiro Wagner Moura protagonizou um dos momentos mais divertidos do programa ao ensinar a apresentadora e cantora Kelly Clarkson a sambar.
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O ator esteve no talk show para divulgar seu novo filme, O Agente Secreto, produção brasileira que marca seu retorno ao idioma de origem nos cinemas após 12 anos — e já considerada uma das fortes apostas para o Oscar de 2026. Moura explicou que esse retorno ao português foi “libertador”, especialmente após um período intenso de trabalho internacional e de desafios políticos no Brasil.
“Foi insano, e tão libertador. Houve pandemia, eu estava dirigindo um filme, depois fiz Narcos, e então veio um momento no Brasil em que tínhamos um presidente de extrema direita que não gostava de cultura nem de cinema. Então, havia muitas explicações para isso”, afirmou o ator.
Além de comentar o contexto histórico retratado no filme — ligado ao período da ditadura militar brasileira (1964–1985) — Moura também relembrou sua vida musical. Ele contou que ainda integra a banda que criou aos 15 anos, de nome inusitado: “Sua Mãe”. A revelação arrancou risadas de Kelly Clarkson quando o ator explicou que o nome, em inglês, equivale a “your mom”.
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Ao falar sobre cultura brasileira, Moura aproveitou para recomendar um dos artistas mais emblemáticos do país: Roberto Carlos. “Você conhece Roberto Carlos? Ele é muito importante na América do Sul e um grande artista”, disse à apresentadora, reforçando o impacto do cantor na música brasileira.
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O Agente Secreto
O longa marca o retorno de Wagner Moura ao cinema brasileiro e à atuação em português após 12 anos. O filme, que já acumula reconhecimento internacional e chegou a ser premiado em Cannes, mergulha no tenso período da ditadura militar no Brasil, entre 1964 e 1985.
A produção explora os bastidores da repressão política e acompanha a trajetória de um personagem envolvido em operações clandestinas do regime, revelando contradições humanas em meio à violência institucional.
Com narrativa intensa e foco nas tensões sociais da época, o longa tem sido considerado um dos fortes candidatos a disputar o Oscar de 2026.

Diversão e Arte
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