
Crítica Os Roses: Até que a morte os separe // QUATRO ESTRELAS
Dirigido por Jay Roach, Os Roses: Até que a morte os separe chega aos cinemas com amor e ódio em uma linha tênue. Ivy e Theo parecem ser o casal perfeito. Ela é uma chef renomada abrindo diversos restaurantes e Theo é conhecido com um grande nome da arquitetura. Após falhar num projeto desafiador de um prédio importante, o relacionamento do casal começa a afundar, já que Ivy cresce cada vez mais e o arquiteto fica responsável pelas tarefas domésticas.
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O casal interpretado por Olivia Colman, vencedora do Oscar, e Benedict Cumberbatch brilha em cena. Em um jogo emocional realizado com ironias e implicância, ambos trazem leveza até nas cenas mais tensas e se encaixam perfeitamente na chef e no arquiteto. Além dos dois, o longa traz grandes nomes como Andy Samberg, Allison Janney e Kate McKinnon. Os personagens secundários complementam o caos do casal e as cenas onde todos se reúnem tem um ar teatral muito bem organizado.
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Além das grandes atuações, o que mais se destaca em Os Roses é o roteiro. Com piadas no tom perfeito, que misturam humor e amargura, o roteirista Tony McNamara faz um trabalho excepcional. Tony é roteirista do vencedor do Oscar, Pobres criaturas, e de A favorita, filme que fez com que Olivia Colman levasse a maior estatueta do cinema para casa. Os Roses: Até que a morte os separe é uma comédia dramática difícil de apontar defeitos. Ivy e Theo levam um ao outro ao limite, sem perder o ar cômico e trazendo discussões fundamentais dentro de um relacionamento adoecido.
Diversão e Arte
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