
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar, nesta terça-feira (29/7), que o governo federal não pretende vender o Pix à iniciativa privada. O meio de pagamento lançado pelo Banco Central em 2020, que não oferece taxas adicionais por movimentação, tem sido um dos motivos para a abertura de uma investigação pelo governo dos Estados Unidos, em meio ao conflito comercial entre os países.
Haddad disse que a privatização do pix, que na visão dos EUA, poderia facilitar o acesso de empresas norte-americanas ao mercado brasileiro, não está na “ordem de considerações” do governo brasileiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a manutenção do controle estatal do sistema de pagamento instantâneo.
“O pix, se for privatizado, vai acabar ensejando custos. Ou seja, como se fosse uma tarifa que você vai estar impondo a quem hoje não paga nada para aportar o seu dinheiro de uma conta para outra. Inclusive, de uma conta sua para uma conta de quem está comprando um serviço ou um bem”, disse o ministro, em entrevista ao canal de notícias CNN Brasil.
Na visão do número um da Fazenda, há questões que não estão “claras” para o governo federal sobre a concorrência do Pix com outros meios de pagamento, como as transferências bancárias ou as transações por cartão de crédito ou débito. Segundo ele, não há uma grande concorrência sobre o meio de pagamento instantâneo, ao contrário do que aponta o governo norte-americano.
“Ele (o Pix) concorre com o papel moeda, que está na sua carteira, justamente porque ele é eletrônico, mas para o resto, ele facilita as transações, barateia as transações financeiras, estimula a bancarização, a transparência, então é um expediente que não pensamos em abrir mão”, acrescentou Haddad.
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