
Pedro Matos é considerado a promessa do kitesurf brasileiro. O atleta está se tornando uma potência mundial do esporte representando o Brasil. Aos 27 anos, movimenta o mercado esportivo por meio da história pessoal e do estilo de vida.
O carioca é um nômade do esporte e vive conforme as ondas. Hoje, reveza os treinamentos e a vida pessoal entre o Sudeste e o Nordeste do Brasil. A carreira pode ser considerada longa. Pedro começou no surfe aos três anos e descobriu a modalidade aos 12.
“Sou um apaixonado pelo mar. Quando tinha ventos, não conseguia surfar, mas queria continuar na água (risos), foi quando conheci o kite e me apaixonei. Vi que tinha talento para o esporte e me dediquei”, conta o atleta.
Pedro vem de uma família de esportistas e sempre esteve em contato com as atividades físicas. O pai, campeão mundial de voo livre, e a irmã Kyra Gracie, pentacampeã mundial de jiu-jítsu, são inspirações.
Com uma dedicação única em seus treinos diários, sete dias por semana, Pedro traça metas para novas conquistas. Em 2015, foi campeão sul-americano. O primeiro título mundial veio no ano seguinte, aos 18, na China. Nas últimas três temporadas, levou o terceiro lugar do mundial e faturou o brasileiro de 2022.
No primeiro semestre de 2025, o atleta disputou a etapa de Cabo Verde do Mundial, a GKA Kite-Surf World Cup, e conquistou o título. Pedro se tornou o primeiro brasileiro a ganhar no país africano. Ele agora se prepara para a disputa nas Ilhas Frísias, na Alemanha, em 26 de 31 de agosto.
O que é o kitesurfe?
O kitesurfe é um esporte aquático que combina elementos de surfe, wakeboard, windsurf e parapente. O praticante usa uma prancha com alças ou tiras para os pés e é puxado por uma pipa (kite) controlada por cabos e uma barra. Embora seja derivado do surfe, as ondas não imprescindíveis. Também pode ser praticado em lagos e rios.
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