
O Mundial Feminino de Handebol começa nesta quarta-feira, na Alemanha e na Holanda, com um desafio ao Brasil: a conquista do bicampeonato, em 14 de dezembro. Campeã em 2013, a Seleção mescla jogadoras experientes e jovens promessas. A brasiliense Kelly Rosa vai à disputa ao lado de estrelas como Bruna de Paula, a medalhista de ouro em 2013 Alexandra Nascimento, Gabi Moreschi e Renata Arruda.
Aos 21 anos, Kelly defendeu a amarelinha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a primeira convocação olímpica da menina. Em Santiago, há dois anos, conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos, seguindo até a segunda fase do Mundial daquele ano. Agora, com a camisa do Brasil, será reforço garantido do técnico Cristiano Rocha na caminhada rumo ao segundo título mundial.
A brasiliense dividirá a quadra e vai adquirir experiência com jogadoras como Alexandra Nascimento, melhor do mundo em 2012 e campeã com a Seleção em 2013. Aos 44 anos, a paulista retorna ao grupo após quatro anos e disputará o oitavo torneio mundial. A atleta deu uma pausa na carreira em 2022, quando engravidou da primeira filha, Lia.
Bruna de Paula, principal jogadora da Seleção, mandou um recado aos torcedores. A armadora destacou as condições do Brasil de superar o nono lugar de 2023 e ficar o mais próximo do pódio, confiante com a equipe na competição.
Em 2025, a Seleção Brasileira Feminina de Handebol celebra os 30 anos da estreia em Mundiais. Desde 1995, o time verde-amarelo jamais ficou de fora. São 16 participações consecutivas, o único na América do Sul. Agora, 32 seleções entram em quadra com um único objetivo: o pódio. No Grupo G, o Brasil faz a primeira partida nesta quinta-feira contra Cuba, às 14h.
Para avançar na competição, o Brasil enfrentará obstáculos conhecidos. A estreia será contra Cuba, o décimo duelo entre as seleções. O retrospecto é positivo para as brasileiras: nove confrontos e nove vitórias. Na sequência, enfrentam a a República Tcheca. Apesar da vitória verde-amarela por 30 x 37 no mundial de 2023, na segunda fase, o Brasil foi eliminado no saldo de gols. O último adversário é a Suécia. O carrasco brasileiro derrotou a Seleção três vezes: Jogos Olímpicos Pequim-2008 e Tóquio 2020 e no Mundial de 2009.
Essa é a terceira vez que Alemanha e Holanda recebem o torneio. A decisão será no Ahoy Arena, em Rotterdam. As equipes estão divididas em oito grupos com quatro em cada. As brasileiras disputam na chave nesta fase inicial contra Suécia, República Tcheca e as cubanas. Avançam as três primeiras colocadas dos grupos, chamado de Main Round. Nesta etapa, as seleções "trazem" os pontos da fase passada contra as equipes que também avançaram. Em seguida, na pontuação combinada, os dois melhores de cada chave seguem para as quartas de final. Daí em diante, fase eliminatória até a final.
Candidatos ao título
Grupo A: Dinamarca, Romênia, Japão e Croácia
Grupo B: Hungria, Suíça, Senegal e Irã
Grupo C: Alemanha, Sérvia, Islândia e Uruguai
Grupo D: Montenegro, Espanha, Ilhas Faroé e Paraguai
Grupo E: Países Baixos, Áustria, Argentina e Egito
Grupo F: França, Polônia, Tunísia e República Popular da China
Grupo G: Suécia, Brasil, Tchéquia e Cuba
Grupo H: Noruega, Angola, República da Coreia e Cazaquistão
Programe-se
27/11 — 14h
Brasil x Cuba
29/11 — 14h
Brasil x Tchéquia
1/12 — 16h30
Brasil x Suécia
*Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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