
Washington (EUA) — O Kennedy Center ficará pequeno para o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo, hoje, às 14h (de Brasília), por causa do grande número de jornalistas e das 48 seleções, número aumentado justamente a partir desta edição. Antes, eram 32 países. Com isso, teremos 104 jogos a partir de 11 junho contando com a decisão, no MetLife Stadium, em New Jersey, cidade vizinha a Nova York, em 19 de julho. Com 16 seleções a mais, o número de credenciados aumentou e o espaço no anfiteatro não comporta todos.
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A capital norte-americana não respira o clima do sorteio. Por mais que Messi tenha sido um diferencial para a Major League Soccer (MLS), o americano não se liga muito no futebol (soccer). Ele gosta é do basquete, do futebol americano da NFL, do beisebol.
Haverá algum interesse, pois a Seleção dos Estados Unidos, por ser uma das sedes, estará na disputa, mas esperava-se um pouco mais de calor humano. A imprensa internacional pergunta o que está acontecendo com o time brasileiro, que anda sem credibilidade. Neymar é uma incógnita e Vini Júnior não vive um bom momento no Real Madri, embora seja muito conceituado com o técnico, Carlo Ancelotti.
Mesmo sendo cabeça de chave, o Brasil, que sempre chega como um dos favoritos à conquista, dessa vez não tem mais o apelo de outrora. Espanha, Argentina, Portugal, Inglaterra, França e Holanda são as seleções mais faladas por aqui, pois vivem um momento ímpar. A Inglaterra, por exemplo, se classificou vencendo todos os jogos, e talvez tenha a melhor safra dos últimos tempos. A Argentina, atual campeã, tem uma base de 2022 e um time ainda mais renovado, que terá em Messi, mais uma vez, seu maior protagonista.
O Brasil vive um momento conturbado, com uma CBF desmoralizada, tentando juntar os cacos de gestões passadas. Se não conquistar o hexa, superará o maior jejum, que é de 24 anos, de 1970 a 1994. Quando a bola rolar no torneio, em 11 de junho, completaremos o mesmo tempo sem pôr a mão na Copa Fifa. O futebol brasileiro agoniza com times quebrados, arbitragem vergonhosa e poucos jogadores de nível, haja vista o número de estrangeiros que atua no nosso futebol.
O sorteio dos grupos é hoje, mas o chaveamento será decidido amanhã, e aí sim saberemos se o Brasil vai ficar na Costa Leste, como preferem dirigentes e jogadores, ou na Costa Oeste, mais precisamente em Seattle, como deseja o técnico Carlo Ancelotti.

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