![A junção de porte de arma sem registro e usurpação de mineral, devido à pepita de ouro encontrada em casa, pode tornar o caso inafiançável - (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasi) A junção de porte de arma sem registro e usurpação de mineral, devido à pepita de ouro encontrada em casa, pode tornar o caso inafiançável - (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasi)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/08/675x450/1_pl_imprensa_mcajr_abr_2311222324-34957268.jpg?20240319231606?20240319231606)
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, preso em operação da Polícia Federal (PF) nessa quinta-feira (8/2) por porte ilegal de arma, passou a noite na carceragem da PF. A audiência de custódia pode ocorrer nesta sexta-feira (9/2), mas ainda não foi agendada.
Os agentes policiais prenderam o presidente do PL no âmbito da Operação Tempus Veritatis — Valdemar era alvo de um mandado de busca e apreensão, mas foi preso por causa do que foi encontrado em sua residência, uma arma não registrada e uma pepita de ouro.
A junção dos dois crimes, posse irregular de arma e usurpação de minerais, pode tornar o caso inafiançável.
À CNN, fontes informaram que o registro da arma apreendida está em nome do filho de Valdemar e está vencido. O político passou o dia na sede da PF na capital federal prestando esclarecimentos e à noite na carceragem.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão no apartamento do político, em Brasília, foi encontrado uma pepita de ouro de cerca de 40 gramas. Por ser de ouro bruto, o material não tem possibilidade de rastreio e se caracteriza como usurpação de mineral.
O PL se pronunciou em nota a respeito da prisão de seu presidente. Confira abaixo a íntegra.
“A defesa do presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.
Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos no apartamento dele.
Em outras palavras:
Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que, segundo a própria auditoria da Polícia Federal, vale cerca de 10 mil reais?”
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
![Ícone do whatsapp](/frontend/src/assets/icon/whatsapp.png)
![Ícone do telegram](/frontend/src/assets/icon/telegram.png)
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br