CELEBRAÇÃO

Lula celebra 44 anos do PT e pede ação da militância no combate às fake news

Na publicação inicial, Lula não havia citado o nome da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, falecida em 2017, que constava no texto original. Após críticas da própria militância, o presidente apagou a publicação e colocou um novo texto citando o nome da ex-primeira-dama

"Retornar às nossas raízes, ao mesmo tempo em que nos renovamos para vencer novos desafios da era digital", disse Lula - (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou, neste sábado (10/2), por meio das redes sociais, os 44 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores. O chefe do Executivo relatou um pouco do histórico da sigla. Na publicação inicial, Lula não havia citado o nome da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, falecida em 2017, que constava no texto original. A ausência de citação a Marisa levantou críticas de internautas e até mesmo de militantes do PT. Posteriormente, o presidente apagou a publicação e colocou um novo texto citando o nome da ex-primeira-dama.

Veja o antes e o depois do primeiro parágrafo:

"No começo, era só um retalho de pano vermelho com uma estrela branca por cima. Mas por trás daquela bandeira improvisada havia uma determinação muito sólida: mudar a história deste país. E nós mudamos. O PT nasceu enfrentando a ditadura. E ajudou o Brasil a vencer a ditadura. O PT cresceu num momento em que o povo não tinha direitos. E com apenas oito anos de existência ajudou a gravar na Constituição os direitos do povo brasileiro".

"No começo era só um retalho de pano vermelho que a Marisa pegou e costurou uma estrela branca por cima. Mas por trás daquela bandeira improvisada havia uma determinação muito sólida: mudar a história deste país. E nós mudamos. O PT nasceu enfrentando a ditadura"...

Lula também citou conquistas das gestões. "O PT enfrentou o neoliberalismo. A ditadura do pensamento único. O fim da história. O fim do Estado. A crise financeira mundial de 2008. O golpe e as mentiras. A injustiça e o ódio das elites. E nunca se rendeu. Levamos 22 anos para chegar ao governo. E em apenas 13 anos no governo conseguimos o que nenhum outro partido, em qualquer momento da história, jamais foi capaz de realizar", emendou.

E enviou um recado à militância de retorno às raízes, mas ainda de renovação para vencer os desafios das redes sociais no combate às fake news.

"Aos 44 anos, temos que avançar ainda mais, mas sem esquecer de onde viemos. Retornar às nossas raízes, ao mesmo tempo em que nos renovamos para vencer novos desafios da era digital. É preciso percorrer de novo o Brasil, ocupar as ruas, conversar com as pessoas nos bairros, igrejas, locais de trabalho, movimentos sociais, universidades. Jamais perder de vista a sabedoria do povo brasileiro. Mas é também preciso promover o debate nas redes sociais. Combater o ódio, a desinformação e as fake news."

Por fim, o petista disse que o PT segue "mais vivo do que nunca".

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 10/02/2024 15:44 / atualizado em 10/02/2024 17:16
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação