Senado

Elogiado na CPI, Galípolo destaca atuação técnica do BC no combate à lavagem de dinheiro

Presidente do Banco Central recebeu apoio de parlamentares e reforçou que a autarquia atua nos limites legais para garantir transparência e segurança no sistema financeiro

Além de Galípolo, a sessão também contou com a presença do secretário-executivo do BC, Rogério Lucca (direita), e da chefe do Departamento de Supervisão de Conduta, Juliana Mozachi -  (crédito:  Saulo Cruz/Agência Senado)
Além de Galípolo, a sessão também contou com a presença do secretário-executivo do BC, Rogério Lucca (direita), e da chefe do Departamento de Supervisão de Conduta, Juliana Mozachi - (crédito: Saulo Cruz/Agência Senado)

Durante audiência na CPI das Apostas Esportivas no Senado, nesta terça-feira (8/4), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi elogiado por parlamentares pela condução técnica da autoridade monetária e pela clareza ao explicar os limites da atuação do BC no setor de apostas. A sessão também contou com a presença do secretário-executivo do Banco Central, Rogério Lucca, e da chefe do Departamento de Supervisão de Conduta, Juliana Mozachi.

Galípolo ressaltou que o Banco Central não é o órgão responsável por fiscalizar ou regulamentar apostas, mas que cumpre rigorosamente seu papel de supervisionar instituições financeiras autorizadas. “Eu preciso aqui respeitar o que é o meu mandato. Não posso invadir prerrogativas de outros órgãos, nem deixar que as nossas sejam invadidas”, afirmou o presidente da autarquia, ao destacar a importância de preservar o sigilo e os direitos dos cidadãos.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foi uma das parlamentares que elogiaram a condução do presidente do BC. “O senhor está sendo extremamente técnico. Eu fico muito satisfeita com sua clareza e serenidade diante de um tema tão sensível”, frisou.

Em outro momento, Juliana Mozachi explicou que, a partir das informações repassadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas, o Banco Central notifica as instituições financeiras sobre operações com empresas não autorizadas. “Nosso papel é garantir que essas instituições adotem os devidos controles internos para prevenir irregularidades, incluindo lavagem de dinheiro”, afirmou.

A CPI das Bets investiga irregularidades envolvendo plataformas que operam no Brasil sem autorização. Embora o Banco Central não tenha competência para fiscalizar diretamente esse setor, Galípolo afirmou que a autoridade monetária seguirá colaborando com os órgãos competentes para fortalecer a integridade do sistema financeiro e combater práticas ilegais.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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postado em 08/04/2025 14:57 / atualizado em 08/04/2025 16:46
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