Semana decisiva

"Vamos cortar os favores para essa turma", diz Lindbergh sobre ajuste fiscal

O governo promove um ajuste fiscal que protege o trabalhador, defendeu o líder do PT na Câmara nesta segunda-feira (16/6). Sob pressão da oposição, Casa vota hoje urgência contra aumento do IOF

"Quando o papo é ‘arrumar as contas do Brasil’, a gente sempre treme, achando que a corda vai arrebentar do lado mais fraco. Mas aqui é diferente!", declarou Lindbergh - (crédito: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou nesta segunda-feira (16/6), em publicação na rede social X (antigo Twitter), que o ajuste fiscal defendido pelo governo federal não recai sobre os trabalhadores, mas sim sobre os mais ricos, os sonegadores e os beneficiários de privilégios fiscais. Segundo o parlamentar, o governo rompe, pela primeira vez, com uma lógica que historicamente penaliza os mais pobres.

Hoje, a Câmara dos Deputados deve votar a urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que susta o novo decreto do governo federal sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Quando o papo é ‘arrumar as contas do Brasil’, a gente sempre treme, achando que a corda vai arrebentar do lado mais fraco. Mas aqui é diferente! Pela primeira vez, o governo apresenta um ajuste fiscal que protege o trabalhador e bota a conta no colo de quem pode pagar: os ricaços!”, declarou. 

O parlamentar enfatiza que o ajuste proposto não se trata de retirada de direitos ou cortes em serviços públicos essenciais, como saúde e educação. O alvo, segundo ele, são setores que acumulam privilégios fiscais e grandes fortunas. “Não é pra tirar o pão da sua mesa, nem fechar hospital. É pra olhar onde o dinheiro tá sobrando! O ajuste está fazendo turbulência em quem anda nos jatinhos, e em quem recebe os ‘presentes’ fiscais que só os poderosos ganhavam. Nosso sistema de impostos é uma piada pra quem tem muito e um fardo pra quem tem pouco”, afirmou. 

O deputado disse ainda que grupos econômicos contrários à proposta argumentam que o aumento da tributação dos mais ricos poderia desestimular investimentos no país. “Eles vão bater o pé! Os ricos, seus advogados de grife e amigos na política vão espernear, dizendo que taxá-los ‘espanta’ dinheiro do Brasil. Pura balela! Muitos países sérios cobram dos mais ricos e continuam crescendo.”

Para Lindbergh, o debate sobre o ajuste fiscal precisa ser visto como uma oportunidade histórica de enfrentar distorções no sistema tributário nacional, combater a sonegação e reduzir privilégios. “Eles querem é continuar nadando em dinheiro sem dar nada em troca. Mas este governo está firme: vamos cortar os ‘favores’ pra essa turma!”, reforçou.

Ele frisou que a proposta não apenas preserva os trabalhadores, como também assegura os investimentos públicos nas áreas sociais. “O ajuste protege você, cobrando de quem tem muito, caçando sonegador e acabando com mordomias. A gente não só protege você de mais sacrifícios, mas garante hospital, escola e segurança de qualidade.”

Lindbergh finalizou afirmando que o ajuste fiscal não pode ser considerado um pesadelo, mas sim, uma oportunidade de cobrar dos ricos. “O ajuste fiscal não será seu pesadelo. Pelo contrário! Será a chance de um Brasil mais justo, onde os ricos finalmente pagam sua parte e ajudam a construir um futuro melhor para todos. Vamos ter a coragem de peitar esses lobistas? A hora da verdade é agora. Ricaços, paguem a conta!” 

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postado em 16/06/2025 17:08
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